Polícia diz que já identificou parte dos envolvidos na emboscada de torcida

Nesta terça-feira (29), a Polícia Civil comunicou a identificação de parte dos envolvidos na emboscada de torcedores do Palmeiras contra cruzeirenses, que ocorreu no início da manhã do último domingo (27). As autoridades, porém, não informaram o número de suspeitos já denominados.

A investigação

O incidente que aconteceu no início da manhã de domingo (27) envolveu cerca de 120 torcedores de Palmeiras e Cruzeiro. O caso foi inicialmente registrado na Delegacia de Mairiporã, que apreendeu imagens de monitoramento e solicitou exames de IML às vítimas.

Uma parte dos responsáveis pelas agressões que mataram um homem e feriram outros 17 foi identificada pela Polícia Civil do estado de São Paulo.

Agora, a investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Repressão as Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) para a identificação e responsabilização dos envolvidos. Ninguém foi preso até o momento.

A Polícia Civil investiga a emboscada como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos.

Vítima em estado grave

Dos 17 feridos e hospitalizados, dois seguem internados no Hospital Estadual de Franco da Rocha e um deles está em estado grave.

A emboscada

Uma emboscada de torcedores do Palmeiras contra cruzeirenses em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo, deixou um morto e 17 feridos na madrugada do domingo (27). Durante a confusão, um ônibus foi incendiado e a rodovia Fernão Dias chegou a ficar interditada no sentido Belo Horizonte.

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José Victor Miranda morreu aos 30 anos após sofrer queimaduras e lesões graves provocadas por barras de ferro.

Segundo as autoridades, todas as vítimas foram torcedores do Cruzeiro. Eles foram surpreendidos pelos palmeirenses que carregavam artefatos como barras de metal e madeira e atearam fogo no ônibus em que estavam.

As agressões teriam começado por volta de 5h20 no quilômetro 65 da Fernão Dias, próximo ao túnel de Mairiporã.

3 comentários

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Saulo Antonio Melo Siqueira

Que violência hedionda! Nada a justifica, mas quem começou esta selvageria foi a indecente, irascível e violenta Máfia Azul em 2022 quando além de agredir vários integrantes da torcida palmeirense quase matou o presidente da Mancha Verde. Ainda se vangloriava nas redes sociais de postar seu rosto banhado de sangue. Selvageria pura. Onde esta torcida vai problemas de violência acontece. Já houve outro problema seríssimo no Paraná tempos atrás. E o velho ditado não perdoa: ´´quem planta colhe``. Esta torcida já deveria ter sido banida há muitos anos atrás. Assim como outras que existem no futebol brasileiro.

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Paulo Roberto Macario

Então quando tiver a noticia completa, voce volta e dá os nomes e a informação completa. Se soubesse que era esse péssimo conteúdo nem teria lido.

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