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FPF defende Abel Ferreira contra pedido de punição: 'Engrandece o futebol'

Abel Ferreira chuta microfone durante Palmeiras 4 x 3 Flamengo, no último sábado (28) - Reprodução/TV Globo
Abel Ferreira chuta microfone durante Palmeiras 4 x 3 Flamengo, no último sábado (28) Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

02/02/2023 16h42

A Federação Paulista de Futebol (FPF) repudiou o pedido da Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) sobre punição a Abel Ferreira, do Palmeiras.

  • A FPF trata o pedido como "despropositado" e diz que o treinador "tem engrandecido o futebol paulista"
  • Há dois dias, a Fenapaf pediu ao STJD que Abel fosse punido pelo comportamento na beira do campo.
  • Ontem o Palmeiras soltou nota oficial para "repudiar a oportunista manifestação da Fenapaf".

A polêmica começou no título da Supercopa contra o Flamengo, quando Abel Ferreira foi expulso após chutar um microfone na beira do gramado. A Fenapaf então enviou ao STJD uma "notícia de infração" argumentando que o técnico "vem apresentando comportamentos não condizentes com sua função" e pediu suspensão de uma a seis partidas.

O Palmeiras reagiu, dizendo que "a entidade não tem autoridade para cobrar punições", o próprio técnico falou sobre o assunto ontem, e hoje a FPF engrossa o coro. O presidente da Fenapaf, Alfredo Sampaio, foi o responsável por assinar o pedido original, mas depois recuou. "No fundo, não queremos punição", disse ontem.

Veja a íntegra da nota da FPF:

"Diante da manifestação da FENAPAF referente ao treinador Abel Ferreira, da Sociedade Esportiva Palmeiras, a Federação Paulista de Futebol vem a público manifestar seu repúdio à tal ação despropositada. Multicampeão em seu breve período trabalhando no Brasil, Abel Ferreira tem engrandecido o futebol paulista e nacional como raros técnicos já o fizeram na história do esporte brasileiro. Eventuais excessos à beira do campo de Abel ou de qualquer outro treinador são passíveis de avaliação da arbitragem e da Justiça Desportiva. A FPF entende que cabe a estas instâncias, e somente a elas, tal julgamento."

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