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Susto na estreia deixa legado para ações de Vagner Mancini no Grêmio

Brenno, goleiro do Grêmio, defende o Tricolor contra sina de gols sofridos - Lucas Uebel/Grêmio FBPA
Brenno, goleiro do Grêmio, defende o Tricolor contra sina de gols sofridos Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

24/10/2021 04h00

O Grêmio venceu na estreia de Vagner Mancini, mas levou um susto. Depois de abrir vantagem, viu o Juventude encostar e o placar terminar 3 a 2. Os gols sofridos servem de alerta para o treinador, que irá enfrentar um problema que se arrasta ao longo da temporada.

O Tricolor vive um dilema ao longo de 2021. Quando abraçou um futebol mais ofensivo, sofreu repetidos gols e apresentou problemas atrás. Quando optou por fechar-se, não conseguiu criar o suficiente para vencer os jogos.

O "cobertor curto" foi, inclusive, justificativa repetida por Luiz Felipe Scolari quando surgiam críticas sobre a postura do time. "O Grêmio era ofensivo e fez dois pontos em 24", ironizava o pentacampeão.

Mas, ao resolver os problemas defensivos, o treinador encarou a falta de produtividade. Os resultados iniciais se perderam, e o técnico acabou deixando o clube.

Vagner Mancini chegou com nova esperança de transformar a equipe. Tanto que, logo em sua primeira coletiva, o técnico foi questionado sobre o modelo a ser adotado e disse que sua equipe seria ofensiva.

Ainda que o Grêmio tenha atacado mais e marcado os gols, a defesa vazou. Os dois gols marcados pelo Juventude sublinham a realidade complicada da equipe de Porto Alegre. Há mais de um mês que o tricolor não termina uma partida sem ser vazado.

Nos últimos seis jogos, o time gaúcho levou 12 gols, média de dois por partida. Neste período, teve Brenno e Chapecó alternando titularidade na meta.

Apostando na experiência, Mancini promoveu a volta de Paulo Miranda, que deve ser mantido no time. Geromel, por sua vez, segue fora.

O Grêmio volta a campo na segunda-feira, quando enfrenta o Atlético-GO fora de casa.

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