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Fluminense tenta acelerar volta ao Brasil após confusão na Libertadores

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, em entrevista ao SporTV - Reprodução/SporTV
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, em entrevista ao SporTV Imagem: Reprodução/SporTV

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

06/05/2021 16h06

O Fluminense está em Guayaquil, no Equador, após confusão para o confronto com o Junior Barranquilla, da Colômbia, hoje (6), às 21h (horário de Brasília), pela Libertadores. Envolvido na semifinal do Campeonato Carioca, a diretoria analisa alternativas para o retorno da delegação tricolor, que, no domingo, encara a Portuguesa-RJ, no Maracanã.

O jogo de logo mais teve de sofrer alterações por conta dos protestos que acontecem na Colômbia, após uma proposta de reforma tributária que aumentaria impostos. O projeto foi barrado pelo presidente Iván Duque, o que fez Alberto Carrasquilla, ministro da Fazenda, renunciar. Uma convulsão social foi causada pelos problemas do governo e levou a repressão policial, prisões e mortes.

"Nossa previsão de volta é sair de Guayaquil 1h30 e voltar para Barranquilla. Chegar lá quase 4h e decolar 5h30, chegando ao Brasil praticamente às 14h (horário de Brasília) de sexta-feira, para jogar a semifinal do Carioca no domingo. O que estamos tentando é que o avião que fretamos e está parado em Barranquilla possa vir nos buscar em Guayaquil e nos levar ao Brasil novamente. Se isso não acontecer, nossa viagem de volta baterá entre 13h e 14h, no total entre voo e aeroporto. Se conseguirmos que o avião nos busque em Guayaquil, reduziremos para uma viagem de 7h. É o que estamos tentando", disse o presidente Mário Bittencourt, em entrevista ao SporTV.

Integrante do mesmo grupo, o River Plate, da Argentina, também jogaria na Colômbia, contra o Santa Fé, mas teve o duelo transferido para Assunção, no Paraguai, ainda na terça-feira, o que facilitou a logística. Questionado se acredita que há um favorecimento aos argentinos, o mandatário do Fluminense indicou que prefere "acreditar que foi uma grande coincidência".

"Não quero fazer juízo de valor. A diferença, ao que parece, é que os protestos nos locais onde o River, o Lanús e o Argentinos Juniors iriam jogar estavam meio que incontroláveis, enquanto em Barranquilla, quando fizemos a consulta, os processos estavam controlados. Para ser honesto, em Barranquilla não vimos muitos protestos com agressividade. Me pareceu mais uma preocupação do governo local de não ter garantias de segurança se o jogo ocorresse. Mas a Conmebol também foi informada pelo governo local, até as 10h de ontem, que o jogo estava mantido. Meia hora depois a decisão mudou. Prefiro acreditar que foi uma grande coincidência, que não estamos sendo prejudicados propositalmente, pois prejudicados estamos sendo, física e mentalmente. Mas prefiro acreditar que foi uma grande coincidência e a Conmebol, se estivesse sabendo, não deixaria que embarcássemos na terça-feira", afirmou.

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