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Fluminense pega Santos pela 100ª vez em confronto direto por Libertadores

Odair Hellmann levará o Fluminense para o G-4 do Brasileirão caso vença o Santos no Maracanã - Mailson Santana/Fluminense FC
Odair Hellmann levará o Fluminense para o G-4 do Brasileirão caso vença o Santos no Maracanã Imagem: Mailson Santana/Fluminense FC

Caio Blois

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/10/2020 04h00

Na luta por voltar à Libertadores após sete anos, o Fluminense terá um confronto direto no Campeonato Brasileiro hoje (25), às 16h, no Maracanã. O jogo contra o Santos - o 100º no duelo mais que centenário - coloca a equipe de Odair Hellmann frente a frente com velhos conhecidos, tentando quebrar dois tabus.

Comandante do adversário desta tarde, Cuca tem forte ligação afetiva com o Fluminense desde 2009, quando foi o técnico da impressionante arrancada que livrou a equipe que tinha 98% de chances de cair para a Série B do rebaixamento. No ano seguinte, iniciou o Campeonato Brasileiro com o clube, que seria campeão ao fim do ano já sob a batuta de Muricy Ramalho.

O jogo não terá público, mas caso a torcida estivesse presente, certamente entoaria o cântico "Olê, Olê, Olá! Cuca! Cuca!" para o treinador, que comandou a equipe em 55 jogos em duas passagens - 2007 e 2010 - com quase 65% de aproveitamento.

Cuca é o preferido da diretoria do Fluminense; Marcão balança no cargo - Photocamera - Photocamera
Cuca é lembrado com carinho pela torcida do Fluminense após arrancada histórica em 2009
Imagem: Photocamera

Lembrado pelos tricolores por criar o místico "Time de Guerreiros", 2009 também teve seus episódios de tristeza, principalmente, claro, antes da arrebatadora arrancada. Um deles foi a saída de uma revelação que era, até então, uma das poucas boas notícias daquele time: o jovem Marinho, que deixou o clube em litígio rumo ao Internacional após anos nas divisões de base em Xerém.

O ponta rodou por muitas equipes até aparecer no cenário nacional por Ceará e Vitória antes de se destacar em Grêmio e Santos. Ele, por outro lado, foi bastante vaiado pelos tricolores em diversos reencontros. No último deles, acabou expulso, curiosamente após Digão, seu companheiro na base, também ter ido mais cedo para o chuveiro - por uma falta justamente em Marinho.

Marinho foi revelado pelo Fluminense, mas deixou o clube em litígio em 2009 - Photocamera - Photocamera
Marinho foi revelado pelo Fluminense, mas deixou o clube em litígio em 2009
Imagem: Photocamera

Jejum contra o Peixe e tabu no Brasileirão

Em desvantagem de duas vitórias - 40 a 38 - no histórico que começou em 1918, o Fluminense não vence o Alvinegro praiano desde 2017, somando cinco jogos de jejum. Como mandante, o retrospecto é positivo - 28 a 15 -, ainda que nos últimos anos os três pontos não tenham chegado.

Nas últimas dez vezes em que se encontraram, o Tricolor venceu apenas duas, em 2017 e 2015 - ambas em casa, no Maracanã. Também aconteceram dois empates e seis vitórias do Peixe.

Se não perder, o Fluminense quebrará um tabu no Brasileirão. Invicto nos últimos seis jogos, o time de Odair Hellmann terá uma sequência de sete jogos de invencibilidade pela primeira vez desde 2013, quando chegou a oito partidas consecutivas sem ser derrotado. De quebra, se manterá no G-6.

Caso vença, o Fluminense voltará ao G-4. Ao menos temporariamente, já que o São Paulo, quarto colocado com 27 pontos, não entra em campo nesta rodada.

Homenagem ao Rei

Na semana do aniversário de 80 anos de Pelé, as duas equipes preparam homenagens ao Rei do Futebol. O Santos entrará em campo com um brasão em seu patrocínio master em alusão ao ídolo. Além disso, jogará com a camisa listrada, e calções e meiões brancos, como em sua última partida.

O Tricolor usará do Maracanã, também uma casa do Rei Pelé, para homenageá-lo. No aniversário do Atleta do Século, o Fluminense lembrou quando o craque utilizou a camisa do clube para um amistoso na Nigéria.

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