Por que Léo Sena, pedido de Sampaoli, não recebe chances no Atlético-MG
Pedido de Jorge Sampaoli à diretoria do Atlético-MG no mercado da bola, Léo Sena não tem recebido tantas oportunidades na equipe. O meio-campista, contratado por R$ 4,4 milhões, só esteve presente em três dos 12 jogos após a paralisação devido à pandemia do novo coronavírus por opção do treinador. Ao todo, ele disputou 53 dos 1.080 minutos possíveis.
Mesmo que tenha sido uma indicação do argentino ao clube, o ex-volante do Goiás ainda não conseguiu desencantar. Utilizado como reserva nos dois primeiros jogos após a paralisação do futebol, voltou aos gramados em 16 de agosto passado, na vitória por 2 a 0 sobre o Ceará. Desde então, não voltou a entrar em campo. São cinco partidas em que aparece entre os relacionados, mas permanece no banco.
A predileção de Jorge Sampaoli ficou evidente na vitória por 3 a 0 sobre o São Paulo, na última quinta-feira (3), no Mineirão. Ao perder Jair, com dores musculares, o treinador optou por improvisar Guga na função, deixando Léo Sena entre os suplentes.
A decisão do técnico foi uma ilustração de que Léo Sena ainda não é visto como um nome que pode ser utilizado com frequência. Perguntado sobre o jogador, o argentino se manifestou e informou que o jogador ainda não se adaptou à sua forma de jogo.
"As etapas de crescimento de cada ideia vão dando a cada jogador uma oportunidade mais cedo ou mais tarde. Se optei por outra decisão, é porque creio que a equipe precisava disso", disse Jorge Sampaoli em entrevista coletiva ao fim do duelo válido pela sétima rodada do Brasileirão 2020.
Antes do jogo contra o São Paulo, Jorge Sampaoli não havia se manifestado sobre o tema com o próprio jogador, conforme apurado pelo UOL Esporte com duas fontes distintas. O técnico evita explicações ao elenco sobre este tipo de situação, como aconteceu com Dylan Borrero recentemente.
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