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Defesa de Ronaldinho culpa MP paraguaio por manutenção da prisão preventiva

NORBERTO DUARTE / AFP
Imagem: NORBERTO DUARTE / AFP

Ricardo Perrone

Do UOL, em Assunção (PAR)

10/03/2020 13h50

Sergio Queiroz, advogado de Ronaldinho Gaúcho, responsabilizou o Ministério Público por não aceitar trocar a prisão preventiva do ex-jogador e de seu irmão Assis pela temporária. A decisão foi anunciada hoje (10), em audiência liderada pelo juiz Gustavo Amarilla. Os dois seguem detidos na "Agrupación Especializada da Polícia Nacional".

"O Ministério Público cada hora tem uma desculpa. Agora, eles precisam de mais tempo para fazer uma perícia. Os celulares estão com eles desde a última semana", criticou Queiroz.

O advogado se refere à perícia que o Ministério Público quer fazer nos celulares dos dois para tentar descobrir qual era a real intenção deles ao viajarem para o Paraguai.

A defesa está trabalhando nos recursos neste momento e deve conceder uma entrevista coletiva amanhã (10).

O juiz retirou de Ronaldinho e Assis a imputação de crime de produção de documentos falsos. Com isso, deixou apenas a acusação de uso dos passaportes falsos. A prisão preventiva de ex-jogador e irmão pode durar até seis meses.

Para entrar com o recurso solicitando a mudança para a prisão domiciliar, os advogados apresentaram um imóvel no Paraguai para servir como local de cumprimento da prisão domiciliar. A primeira tentativa da defesa foi de responder em liberdade.

A defesa dos irmãos alega que houve uma série de ilegalidades na decretação da prisão preventiva. Eles foram detidos por usarem documentos falsos ao entrar no Paraguai.