Topo

Internacional

Apesar de documento, Inter não acredita em punição severa para La U

Jogo do Inter em Santiago, contra Universidad de Chile, teve até incêndio no estádio Nacional em protesto contra autoridades - REUTERS/Edgard Garrido ORG XMIT: AIMEX
Jogo do Inter em Santiago, contra Universidad de Chile, teve até incêndio no estádio Nacional em protesto contra autoridades Imagem: REUTERS/Edgard Garrido ORG XMIT: AIMEX

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

06/02/2020 14h45

Apesar de se preparar para enviar nesta quinta-feira um documento à Conmebol manifestando seu descontentamento com a falta de segurança no jogo de ida da fase preliminar da Libertadores, no Chile, o Internacional não crê em punição severa à Universidad de Chile. O clube pretende, apenas, firmar posição.

A reclamação se refere aos incidentes do fim do jogo, quando protestos tomaram as arquibancadas com confrontos entre torcedores e policiais, invasão de área de jogo e um incêndio em um setor do estádio.

O Colorado não vê a manifestação como uma denúncia formal, mas como uma forma de firmar sua posição perante o ocorrido.

No entanto, segundo apurou o UOL Esporte, o clube não crê em punições severas, como perda de pontos ou desclassificação. Sob a ótica do Inter, a punição não deve passar de uma multa.

Isso porque os incidentes da final de 2018, quando o ônibus da delegação do Boca Juniors foi apedrejado próximo ao estádio do River Plate, teve este desfecho. E no caso do jogo no Chile não houve qualquer jogador agredido ou ameaçado, a confusão foi restrita a torcedores e policiais.

A Conmebol abriu processo disciplinar para apurar o caso. Não há prazo estabelecido para punição.

Inter e Universidad de Chile voltam a se enfrentar na próxima terça-feira. Seguirá na Libertadores quem vencer o jogo. Empate com gols leva os chilenos adiante graças ao saldo de gols. Novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis.

Internacional