Lateral do Inter diz que confusão atrapalhou o time no Chile: "Lamentável"

Os protestos ocorridos durante a partida entre Universidad de Chile e Internacional, ontem, em duelo de ida da fase preliminar da Libertadores, atrapalharam o rendimento do time brasileiro. No fim da partida, com um jogador a mais, a atenção voltou-se para o que ocorria nas arquibancadas ao invés do campo, segundo o lateral Moisés.

"Com certeza isso nos atrapalhou muito. É uma situação delicada. Nós estávamos bem na partida, mas a atenção ficou prejudicada. É lamentável. Isso tirou totalmente nossa concentração no fim do jogo. É claro que a gente passa a se concentrar não só nas jogadas, mas no que vinha da arquibancada, o vandalismo, o fogo, o incêndio... Ainda mais o Marcelo Lomba, que estava perto, e eu que cobrava lateral naquele lado. Se você vai reparar, em vários momentos o Lomba ficava de lado, olhando não para o campo mas para arquibancada. É complicado, lamentável, tirou nossa concentração. Espero que a Conmebol trate isso com a maior atenção", disse em entrevista coletiva.

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O árbitro da partida parou a partida por menos de três minutos, em seguida retomou o jogo e mesmo com fogo nas arquibancadas, confusão, invasão e briga, ele não comandou o jogo até o fim.

"Esperávamos que o árbitro tomasse uma decisão, parasse o jogo, encerrasse a partida. Estava perigoso, o D'Ale foi cobrar um escanteio e ouviu o barulho deu ma pedra. Imagina se atinge o nosso jogador? É feio para o futebol, tem crianças, idosos, adultos no estádio. Não pode ter isso no campo de futebol. Ali é jogar, é espetáculo", completou.

O Inter enviou à Conmebol uma reclamação formal em relação ao jogo. A entidade abrirá processo disciplinar para apurar o caso.

O empate sem gols deixa a eliminatória totalmente aberta. Para o duelo de volta, quem vencer avança. Um novo empate sem gols leva a decisão para os pênaltis e igualdade com gols faz La U avançar para pegar o classificado entre Macará e Tolima.