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Quem será o 'torcedor símbolo' do Brasil na Copa do Qatar? Relembre alguns

Do UOL, em São Paulo

24/11/2022 04h00

Classificação e Jogos

É clima de Copa, e a torcida faz parte do espetáculo. Embora seja o palco que reúne e consagra vários craques, não são apenas os jogadores que se destacam nos Mundiais. Vários personagens chamam atenção nas arquibancadas, esbanjando um show de criatividade e carisma.

Se falou em torcida carismática, não tem como esquecer dos brasileiros. A própria Fifa reconheceu que os torcedores daqui são campeões quando o assunto é Copa do Mundo.

Pensando nisso, o UOL Esporte reuniu alguns torcedores ilustres que marcaram presença nos Mundiais deste século.

A Copa de 2014, por ter sido realizada justamente em solo nacional, foi a que contou com o maior número de ícones, mas os brasileiros não deixaram de fazer sua parte em outros países.

Mas, afinal, quem será o torcedor símbolo no Qatar? O desafio é grande, visto que o país-sede é bastante conservador no que tange suas leis e costumes.

Relembre torcedores símbolo do Brasil em Copas:

Clóvis Acosta Fernandes, o Gaúcho da Copa

Clóvis Acosta Fernandes, o Gaúcho da Copa, abraça réplica da taça em 2014 - reprodução/TV Globo - reprodução/TV Globo
Clóvis Acosta Fernandes, o Gaúcho da Copa, abraça réplica da taça em 2014
Imagem: reprodução/TV Globo

Se o assunto é torcedor brasileiro, Clóvis Acosta, conhecido como "Gaúcho da Copa", por ostentar um volumoso bigode, chapéu, e roupas da cultura rio-grandense, é o número um. Clóvis faleceu no ano de 2015, aos 60 anos, em decorrência de um câncer, mas, antes disso, ficou marcado por uma geração inteira pela sua ilustre presença em sete Mundiais (de 1990 a 2014).

Apaixonado, ele assistiu os títulos de 94 e 2002 da seleção brasileira. No entanto, seu rito de passagem, na Copa de 2014, não foi tão agradável. Ele presenciou o 7 a 1 em pleno Mineirão. O semblante, que sempre foi naturalmente feliz, se tornou triste pela goleada sofrida aos alemães.

Seus filhos, Frank e Gustavo, levaram o legado de Clóvis, considerado um 12º jogador, para a Copa de 2018. A expectativa é que os dois estejam presentes agora, no Qatar, para seguir os passos do pai.

Gaúcho da Copa (centro) com os filhos Frank (esquerda) e Gustavo (direita) - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Gaúcho da Copa (centro) com os filhos Frank (esquerda) e Gustavo (direita)
Imagem: Arquivo Pessoal

Torcedor misterioso da Rússia

Yury Torski faz tatuagem comemorando o título do Brasil na Copa América 2019 - Reprodução - Reprodução
Yury Torski faz tatuagem comemorando o título do Brasil na Copa América 2019
Imagem: Reprodução

De engenheiro espacial a um ícone da torcida brasileira, o russo Yury Torsky virou meme na Copa de 2018 de maneira inusitada. Em transmissão ao vivo no jogo contra o México, ele repercutiu por seu olhar sinistro para a câmera, enquanto segurava uma bandeira do Brasil.

Que fim levou, então, o tal homem misterioso? Depois da sua primeira aparição e o consequente sucesso, Yury passou a ter fãs no Brasil, sendo conhecido como "Feiticeiro do Hexa". Depois do Mundial da Rússia, ele seguiu torcendo e até fez uma tatuagem contendo o troféu da Copa América 2019, seu rosto, a bandeira brasileira, e a estátua do Cristo Redentor. Em suas redes sociais, costuma declarar seu apoio pela Canarinho até hoje.

Virou meme e referência em comemorações brasileiras

Quando a gente pensa em torcedor comemorando, automaticamente lembramos de Thiago Lima. Você pode não saber, mas ele é o cara por trás da foto que repercute nas figurinhas dos grupos de WhatsApp ou nos memes de futebol no Twitter.

Flagrado em comemoração extremamente efusiva, Thiago foi um dos torcedores que apareceram na transmissão durante o gol da vitória da seleção brasileira sobre a Colômbia, marcado por David Luiz, na Arena Castelão, na Copa de 2014. A cena viralizou e até hoje é bastante utilizada, especialmente nos jogos do Brasil.

Thiago Lima, torcedor brasileiro que viralizou durante comemoração na Copa de 2014 - Reprodução - Reprodução
Thiago Lima, torcedor brasileiro que viralizou durante comemoração na Copa de 2014
Imagem: Reprodução

Canarinho pistola: mascote ou torcedor?

Tudo bem que o Brasil é conhecido como um país alegre e festivo, porém, não era obrigatório que o mascote oficial da seleção fosse assim. As sobrancelhas franzinas e a cara de bravo não são à toa. O 'Canarinho Pistola', apelidado assim na Copa da Rússia em 2018, caiu no gosto do torcedor brasileiro.

Ele não pôde participar do evento por restrições da Fifa, mas a fantasia virou moda entre vários torcedores nas arquibancadas.

O mascote Canarinho Pistola acompanha a torcida brasileira na Copa da Rússia - TERCEIRO/Folhapress - TERCEIRO/Folhapress
O mascote Canarinho Pistola acompanha a torcida brasileira na Copa da Rússia
Imagem: TERCEIRO/Folhapress

A fã de Ronaldinho em 2006

Ronaldinho é abraçado pela torcedora brasileira Sheila Soares, que invadiu o campo durante o treino da seleção brasileira em Weggis, na Suíça - Paulo Whitaker/Reuters - Paulo Whitaker/Reuters
Ronaldinho é abraçado pela torcedora brasileira Sheila Soares, que invadiu o campo durante o treino da seleção brasileira em Weggis, na Suíça
Imagem: Paulo Whitaker/Reuters

Até hoje, muitos jornalistas questionam a preparação do Brasil na Copa do Mundo de 2006, em Weggis, na Suíça. Se era "oba-oba" ou não, Sheila Soares aproveitou para realizar seu sonho de fã e torcedora: conhecer Ronaldinho Gaúcho pessoalmente. Ela invadiu um treino e ficou um tempo abraçada com o jogador, antes de ser retirada por seguranças.

O assunto voltou à tona quando o ex-meia reviveu o "encontro" com Sheila, por meio de suas redes sociais, em 2018. O UOL Esporte fez uma entrevista exclusiva para saber como ela se encontra nos dias de hoje.

Nem tudo é alegria: Tomaz, o menino que chorou no 7 a 1

Tomaz, torcedor mirim da seleção brasileira que chorou no 7 a 1 em 2014 - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
Tomaz, torcedor mirim da seleção brasileira que chorou no 7 a 1 em 2014
Imagem: Reprodução/TV Globo

Quando a tragédia já estava anunciada, por volta do quarto gol da Alemanha contra o Brasil no fatídico 8 de julho de 2014, um torcedor mirim foi localizado nas arquibancadas indo às lagrimas. Seu nome é Tomaz Rocha. Ele tinha 9 anos quando presenciou in loco a goleada acachapante sofrida para os alemães.

Na época, o pai de Tomaz, Raphael Sardinha, revelou que consolou o garoto durante e depois da partida. Ambos ainda estiveram no Mané Garrincha, poucos dias depois, para a disputa do terceiro lugar, na qual o Brasil perdeu por 3 a 0 para a Holanda. Torcedor do Atlético-MG, o hoje adolescente ainda acompanha futebol (e a seleção).

Quem deve ser o 'camisa 9' da seleção brasileira na Copa do Mundo?

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