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Rafael Reis

Por onde andam mais 5 "figuras" gringas que passaram pelo Brasil?

Zizao, durante a apresentação no Guangzhou R&F, time que defende na China atualmente - Divulgação
Zizao, durante a apresentação no Guangzhou R&F, time que defende na China atualmente Imagem: Divulgação

20/02/2020 04h20

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A receita para fazer sucesso no mundo do futebol costuma ser marcar gols, vencer partidas, conquistar títulos, demonstrar qualidade técnica e emplacar uma ou outra jogada de efeito, daquelas que passam semanas sendo discutidas por torcedores.

Mas há jogadores que não precisam de nada disso para conquistar a fama no esporte mais popular do planeta. Às vezes, um corte de cabelo diferentão, um jeito esquisito de comemorar os gols ou um comportamento um tanto quanto incomum são suficientes para chamar a atenção dentro e fora das quatro linhas.

Na semana passada, o "Blog do Rafael Reis" mostrou como andam as vidas de cinco jogadores estrangeiros que passaram por clubes brasileiros e ficaram conhecidos por aqui justamente por serem "figuraças".

Desta vez, em uma espécie de parte 2 daquele post, é hora de retratar o presente de mais cinco gringos que deixaram saudades no futebol nacional... não obrigatoriamente pela bola que jogaram.

ZIZAO
Meia
31 anos
Chinês

Projeto de marketing do Corinthians entre 2012 e 2013, caiu nas graças do torcedor alvinegro graças ao carisma e bom humor mostrado nos treinos, nas entrevistas e em ações comerciais. Zizao quase não jogou no Brasil - disputou só cinco partidas e não fez nenhum gol. Mesmo assim é bastante lembrado por aqui até hoje. Atualmente no Guangzhou R&F, da China, foi reserva durante boa parte da última temporada e já está há mais de um ano e meio sem balançar as redes.

FAUSTINO ASPRILLA
Ex-atacante
50 anos
Colombiano

Asprilla - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Um dos principais expoentes da geração colombiana que deu o que falar na década de 1990, o atacante teve uma carreira vitoriosa na Europa e ganhou duas Copas da Uefa (hoje Liga Europa) pelo Parma. Asprilla veio ao Brasil em 1999, disputou o Mundial Interclubes pelo Palmeiras e depois se transferiu para o Fluminense. Irreverente, o colombiano faz até hoje muitas campanhas publicitárias em seu país natal. Em 2016, lançou uma linha de preservativos que leva o seu nome e da qual é garoto propaganda.

KAZU MIURA
Atacante
52 anos
Japonês

Kazu no Santos - Arquivo - Arquivo
Foram 35 jogos e quatro gols pelo Santos. Ganhou o apelido de "exterminador verde" por ter marcado contra o Palmeiras, em 1990, e foi para o muro
Imagem: Arquivo

Um dos jogadores japoneses mais importantes da história, veio para o Brasil ainda na adolescência e defendeu clubes como Coritiba, Santos e Palmeiras. Kazu foi o artilheiro das Eliminatórias da Copa do Mundo em 1994 e 1998, mas nunca disputou a fase final da competição.... pelo menos nos gramados, já que participou do Mundial de futsal de 2012. Aos 52 anos, ele se transformou em um ícone da longevidade e continua com a carreira profissional a pleno vapor. No ano passado, ajudou o Yokohama FC a subir para a primeira divisão japonesa.

FREDDY RINCÓN
Ex-meia
53 anos
Colombiano

rincón - Folhapress - Folhapress
Imagem: Folhapress

Companheiro de Asprilla na seleção colombiana, vestiu a camisa do Real Madrid, foi ídolo de duas das maiores torcidas do Brasil (Palmeiras e Corinthians) e não economizou nas polêmicas. Acusado de ligação com o tráfico de drogas na Colômbia, o ex-jogador chegou a entrar na lista de procurados pela Interpol e ficou mais de cem dias preso em 2007, quando já havia pendurado as chuteiras. Rincón só foi absolvido pela Justiça nove anos mais tarde. Nesse meio tempo, ele tentou uma carreira de treinador no Brasil e fez alguns trabalhos como comentarista esportivo.

DIEGO LUGANO
Ex-zagueiro
39 anos
Uruguaio

Lugano com reforço uruguaio - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Famoso por não economizar na força na hora das divididas, foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes pelo São Paulo em 2005 e se transformou em um dos maiores ídolos do clube neste século. O uruguaio retornou ao Morumbi em 2016 para encerrar a carreira. Mas, já bastante veterano, não foi muito bem e passou bastante tempo no banco. Depois de pendurar as chuteiras, passou a trabalhar como cartola do São Paulo. Atualmente, é superintendente de relações institucionais do clube.