Goleiro engole frango a 27 segundos, Corinthians vence e avança. Merecido!
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Um chute fraco aos 27 segundos, um gol em frango do goleiro, um novo cenário e a vitória do grande em má fase sobre o organizado novato que pretende crescer. Assim começou a ser desenhada a justa vitória do Corinthians sobre o Red Bull Bragantino, que colocou o tricampeão paulista nas semifinais do Estadual.
O Corinthians foi beneficiado pela falha grotesca de Júlio César, o arqueiro que não inspirava confiança e motivou a contratação de Cássio, hoje um ídolo histórico do clube de maior torcida em São Paulo. O gol de Éderson com menos de um minuto de partida estabeleceu uma nova ordem.
Ao contrário do melancólico segundo tempo contra o Palmeiras, os corintianos assumiram a vantagem e mantiveram uma postura, digamos, compatível. Foram 52% de posse de bola no primeiro tempo e oito finalizações ante nove do Red Bull Bragantino, além de 240 passes contra 219.
Ao todo, a equipe alvinegra havia somado apenas 14 finalizações nos dois jogos anteriores nesta fase após a parada do futebol, oito contra o Palmeiras e somente seis diante do Oeste. Dessa vez foram 13, com altíssimo índice de aproveitamento, por sinal, segundo as estatísticas do SofaScore.
O gol de cabeça de Jô no segundo arremate do Corinthians no alvo decretou a classificação. Dirão que a camisa pesou, e é claro que sim. Não podemos ignorar o que significa a história do clube e sua assiduidade em cotejos dessa natureza na comparação com o adversário da vez.
A presença corintiana na semifinal dá mais do que fôlego a Tiago Nunes, que na noite fria no Morumbi se desvencilhou do esquema à moda Carille, como foi rotulada sua estratégia diante dos palmeirenses e até em momentos do confronto contra o Oeste. O time jogou, controlou a vantagem e avançou.
Ao time de Bragança Paulista, uma lição básica: não adianta toda a filosofia de jogo, estrutura, investimento e os métodos de trabalho, detalhados pelo CEO Thiago Scuro em entrevista ao blog, se não for feita a melhor escolha para o chamado "cargo de confiança". É o caso de quem joga no gol.
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