Juca Kfouri

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Opinião

A tenebrosa noite em Parque São Jorge

O resultado foi o esperado: a maioria dos conselheiros do Corinthians quer o impeachment de Augusto Melo, o sucessor de Duílio Monteiro Alves que consegue ser tão danoso ao clube como ele, porque pior é impossível.

Esquema de guerra dentro e fora de Parque São Jorge, com o Batalhão de Choque da PM para controlar a torcida organizada e iludida (paga?) no apoio à diretoria — e um bando de seguranças armados para proteger o presidente.

No palco da votação, o trapalhão Romeu Tuma Jr., incapaz de organizá-la até no número de cédulas, que foi insuficiente para contemplar os votantes e atrasou o processo.

Presidente do Conselho Deliberativo, Tuminha, há um ano no posto, deixou de tomar qualquer providência para expulsar Monteiro Alves e sua turma do Corinthians depois que afundaram o clube em dívidas e promoveram contratos para lá de nebulosos — o com a famigerada Taunsa é só um deles.

Se não bastasse, Tuminha mentiu ao dizer que adiou a votação final que decidiria o impeachment ao alegar que o policiamento iria apenas até às 23h30, desmentido pelo comandante da operação em entrevista ao repórter Rodrigo Vessoni, já na madrugada desta terça-feira na porta do Parque.

O novo capítulo vergonhoso na história alvinegra revela que qualquer que venha a ser a solução final, ainda mais porque mesmo se passar entre os conselheiros o impeachment parece improvável entre os sócios, tempos tormentosos ainda abalarão a centenária agremiação no futuro próximo.

No Corinthians dos dias que correm, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

O blog segue em férias até o dia 1º de fevereiro.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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