Juca Kfouri

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Reportagem

Fogão com tudo, é campeão! Furacão com nada, na segunda divisão

Inevitável, para quem já faz isso durante o ano inteiro, ter hoje um olho no Botafogo e outro no Palmeiras porque assim a profissão exigia.

O coração, desta vez, foi rebaixado ao terceiro lugar e as senhoras e senhores que prestigiam este blog serão poupados do que houve em Porto Alegre, acompanhado apenas de esguelha. Talvez mais tarde.

No Nilton Santos o Botafogo só queria ser campeão como mereceu e o São Paulo, no máximo, não queria ser goleado.

Então o Glorioso controlou o primeiro tempo sem forçar até que Savarino abriu o placar, aos 38 minutos: 1 a 0 de cavadinha, ao receber de Igor Jesus, um golaço.

No finzinho, Jandrei evitou o 2 a 0 por Alex Telles.

Já na casa verde, o Palmeiras jogava sem alma e bola e o Fluminense pela vida.

De cara, Thiago Silva cabeceou no travessão e quase no fim do primeiro tempo, Cano lançou Serna que deu belo drible em Murilo e abriu a contagem: 1 a 0, um minuto antes de o Botafogo fazer seu gol, para dupla comemoração no Engenhão.

O Bragantino se salvava ao fazer 2 a 1 no Criciúma e o Athletico Paranaense caía ao ficar no 0 a 0 com o Galo.

Em São Paulo, o Palmeiras voltou com Dudu e com alma e logo, aos 6, Vanderlan empatou num golaço, mas Dudu estava impedido e o gol foi anulado.

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Para mostrar que é sério, o São Paulo empatou aos 16, com William, que roubou de Marlon Freitas na entrada da área e empatou: 1 a 1.

Uma graça: botafoguense comemorando gol do Fluminense e palmeirense do São Paulo!

Na briga em baixo, o Bragantino goleava por 5 a 1 e o Galo fazia 1 a 0 no Furacão, que exagerou na maldição do centenário e caía.

O Bahia garantia vaga na Libertadores ao vencer o rebaixado Atlético Goianiense por 3 a 0.

O Botafogo voltava a controlar o jogo para não correr riscos, os reservas do São Paulo também se contentavam com o empate e era só passar mais uns minutos para o Botafogo comemorar o que havia 29 anos não conseguia.

O Palmeiras não atava nem desatava e o Flu sobrevivia galhardamente.

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Mano Menezes fez mais a cabeça dos tricolores que Abel Ferreira a dos alviverdes que se despediam de maneira melancólica e sob vaias.

No Nilton Santos, só festa. Muita festa, merecidíssima festa, para mais de 41 mil torcedores.

Ainda mais porque, aos 46, Gregore fez o 2 a 1 na medida certa, para ganhar a taça com vitória e gol no fim.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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