John Textor dirá outra vez que o São Paulo entrega jogo?
Perguntar não ofende.
John Textor passou o ano inteiro pedindo para avaliar Palmeiras 5 x 0 São Paulo, de outubro do ano passado.
Aquele em que o Palmeiras ainda estava em terceiro lugar, com nove pontos a menos e um jogo a mais do que o Botafogo.
A cada vez que se fala de Luiz Henrique e do comprovante de Pix feito pelo tio de Lucas Paquetá para devolver um empréstimo feito, Textor responde: "Por que vocês não falam do Rafinha, do Pablo Maia, do Beraldo e do Caio Paulista."
Aqueles que, de acordo com seu depoimento, teriam facilitado o jogo para o Palmeiras.
Pois 14 meses depois a expectativa é de um Botafogo x São Paulo com enorme vantagem alvinegra, que deve se sagrar campeão brasileiro, com todos os méritos, no Nilton Santos.
O Botafogo vencerá porque é melhor. Exclusivamente por isso.
Provavelmente o São Paulo escalará um time reserva, com jogadores como Rodriguinho, Moreira, Patryck e William Gomes, porque os titulares se despediram da torcida, jogando mal, como disse o técnico Luis Zubeldía em sua entrevista coletiva depois da derrota para o Juventude.
O São Paulo não vai entregar o jogo, como não entregou para o Palmeiras. Apenas vai escalar uma força secundária.
Acreditar em esforço máximo são-paulino é quase como acreditar em boitatá, saci-pererê e mula sem cabeça. Mas não por entrega. Apenas porque o time já está de férias e não tem interesse em ganhar do Botafogo, nem em ajudar um rival a ganhar o título.
Por isso, ninguém dirá aqui que o São Paulo entregará a partida, porque jornalismo não é lugar para leviandades.
O futebol não é.
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