Palmeiras não deu folga para o Grêmio e segue vivo sob protestos da torcida
O Allianz Parque não cantou os nomes dos jogadores antes do apito inicial, como é de costume. Nem mesmo o coro de "Cabeça fria, coração quente, Abel Ferreira é palmeirense como a gente". Quando terminou o primeiro tempo, o lado da uniformizada gritou "Não é mole, não. É muita folga e pouca obrigação". Sem apoio integral das arquibancadas, sem confiança depois do empate com o Fortaleza e da derrota para o Corinthians, o Palmeiras foi esbarrando no Grêmio bem montado por Renato Gaúcho.
O Palmeiras enfileirou finalizações, ora sem pontaria, ora sem perigo. Mas até os 12 minutos da segunda etapa já eram dezenove, nove no alvo contra uma única do Grêmio, esta de Aravena e com enorme risco para Wéverton, no primeiro tempo. Então veio um contra-ataque puxado por Soteldo depois de bola perdida por Felipe Ânderson e o Allianz explodiu aos gritos de "Dudu, Guerreiro!" Homenagem a Dudu menos do que coro contra Felipe Anderson.
Aos 24 minutos, 25 finalizações, bola na trave de Flaco López. Pressão absoluta e nada de gol. Nada de eficácia.
Até os 27, quando Dudu, o único a ter seu nome gritado pelas arquibancadas, chutar de fora da área e Estêvão apanhar o rebote de Marchesín. Artilheiro do Brasileirão, com 12 gols, líder de assistências, com sete.
Aos 33 minutos, chute de Estêvão, defesa de Marchesín, 14º escanteio, 32 finalizações, o repórter do Canal do Bagé, transmitido para o Rio Grande do Sul, sentado na tribuna do Allianz, afirma: "Totó, rodião, massacre, pode chamar do que quiser." No final, 35 finalizações, 16 na meta de Marchesín. O Palmeiras não deu folga!
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