No Dia do Árbitro, listo os cinco melhores que eu vi
Existem no futebol tarefas fáceis e tarefas difíceis.
Sabe qual é a mais simples?
Apresentar programa pós-rodada.
Incrível, mas, em 50 anos de plantão esportivo, jamais errei o resultado de uma partida nas edições do "Terceiro Tempo" no rádio e na TV.
E quais as mais difíceis?
Aí temos uma lista: ser narrador no rádio, ser goleiro, ser artilheiro, ser bandeirinha e ser árbitro.
E, nesta última modalidade, acompanhei, como torcedor ou como membro da crônica especializada grandes e honestos nomes desfilando competência com o apito na boca.
Abaixo, faço uma lista dos melhores que eu vi.
Lembrando sempre, é claro, que todos eles erraram em suas carreiras.
Mas foram árbitros extremamente competentes e, principalmente, honestos.
Simon sempre foi um árbitro extremamente confiável. Errou algumas vezes, mas sempre foram equívocos imponderáveis, jamais erros premeditados. E ele ocupa o primeiro lugar desta lista com apoio dos jornalistas Fábio Piperno e Ronald Gimenez, fanáticos torcedores do Fluminense.
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OLHAR APURADO
Uma curadoria diária com as opiniões dos colunistas do UOL sobre os principais assuntos do noticiário.
Quero receberO nome mais marcante do apito brasileiro. Seu estilo rigoroso marcou época e serviu de inspiração para muitos outros árbitros. Tanto que sempre era chamado para apitar decisões importantes Brasil afora. Tinha como característica não tolerar lances violentos. Também não se intimidava com a truculência dos cartolas. Mas, claro, cometeu grandes erros em sua carreira. Como na final do Paulista de 1973, entre Santos e Portuguesa (errou na contagem dos pênaltis), no gol legal de Leivinha que anulou na decisão do Estadual de 1971, entre Palmeiras e São Paulo, e no duelo decisivo do Brasileirão de 1974, quando tirou o gol legítimo do cruzeirense Zé Carlos contra o Vasco.
Uma das pessoas mais corretas da história do apito e do microfone. Tremendo bom caráter e apitou muito bem durante toda a sua carreira. Apesar de ter prejudicado o Santos na final do Brasileiro de 1983, não dando pênalti de Marinho em Pita. Com aquela penalidade convertida, o Peixe teria vencido no Maraca. Mais um título que o Flamengo ganhou no apito.
O argentino que apitou nos anos 60 e 70 aqui no Brasil marcou época com o uniforme preto. Roberto Goycochea foi, sem dúvidas, um dos melhores árbitros de todos os tempos. Tanto que, depois de pendurar o apito, se tornou diretor da comissão de arbitragem da AFA. Uma pena que ele tenha dado azar para o Santos naquele 6 de março de 1968, no Pacaembu, dia em que o Corinthians venceu o Peixe após 11 anos levando um baile da equipe praiana.
Tecnicamente, Romualdo é considerado o melhor de todos. Não à toa apitou a final da Copa do Mundo de 1986. Às vezes se perdia querendo fazer média, ficando em cima do muro. Mas nada que apague o brilho de sua brilhante carreira.
Menção honrosa: José Aparecido de Oliveira
Um dos mais injustiçados árbitros de todos os tempos. Tanto que ganhou o apelido de "Barbosa do Apito". Zé Aparecido sempre foi honesto, correto e, infelizmente, acabou sendo vítima de racismo naquela tão comentada final do Paulista de 1993.
Agora é a sua vez, amigo internauta.
Cornete a minha lista e crie o seu top 5 também!
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