Palmeiras aguarda sinal de Borré para avançar e descarta pagamento ao River

*Com Thiago Ferri, do UOL, em São Paulo

O Palmeiras ainda não dá a negociação pelo atacante Santos Borré como fechada. O clube mantém as conversas com o estafe do jogador, já deixou claro até onde pode chegar em termos financeiros e agora aguarda um sinal do colombiano para avançar.

O jogador tem contrato com o River Plate até junho deste ano —e tem tratativas abertas de momento para renovar com o clube argentino. Até por isso, ao tratar com os representantes de Borré, o Alviverde afirma que não tem intenção de comprá-lo, com ou sem renovação de contrato. Basicamente, se for para fechar negócio, o Palmeiras não espera depositar nada na conta do River.

A questão é que Borré desperta interesse de vários clubes no mercado da bola, inclusive da Europa. É por isso que o Palmeiras se coloca em posição de espera, já tendo deixado claro o limite a que chegaria nessa concorrência.

Veja também: WTorre fala sobre possível venda do Allianz Parque

Hoje, mais cedo, a TNT Sports da Argentina disse que o negócio já está fechado com o Palmeiras. Todas as fontes consultadas pelo blog negam um acerto. Os negociadores palmeirenses entendem que a notícia pode ter sido divulgada como forma de pressionar o River Plate, que também tem resistência em aceitar todos os pedidos do atleta.

Há, além do mais, uma precaução no Palestra Itália de evitar que qualquer notícia desse tipo tire o foco da final da Copa do Brasil —a disputa com o Grêmio começa no próximo domingo (28). O atacante é um dos pedidos de Abel Ferreira para reforçar o elenco para a próxima temporada —o português planeja contar até com três centroavantes no elenco da próxima temporada.

O Palmeiras já deixou claro que irá ao mercado para atender a alguns dos desejos do técnico português, mas também já colocou limites para evitar o princípio de crise financeira vivida de 2019 para 2020, quando a dívida aumentou muito e os resultados dentro de campo não pagaram os investimentos. Desde então, o Alviverde mudou sua política de mercado para uma postura menos agressiva.

Veja mais: Paulista não obriga time titular, mas restringe uso da base