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Mari Rodrigues

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Dia das drag queens: saudemos a arte que alegra!

Ikaro Kadoshi, Rita von Hunty e Penelopy Jean, do "Drag me as a Queen" - Divulgação
Ikaro Kadoshi, Rita von Hunty e Penelopy Jean, do "Drag me as a Queen" Imagem: Divulgação

Colunista de Ecoa

19/07/2023 15h37

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No domingo, foi o Dia Internacional das Drag Queens, e queria escrever como uma homenagem a todas as pessoas amigas que se aventuram nesta arte tão libertadora.

Nunca fui muito de acompanhar o trabalho de drag, mas sempre achei muito poderosa essa habilidade de interpretar outra pessoa com alegria e humorismo. É uma arte que também traz questionamentos sobre as nossas próprias representações do feminino.

Lembro de participar de um show da Nany People, em que ela citava que o show das drag queens sempre foi o ponto alto da noite, até que a droga entrou na balada e elas foram saindo de fininho. Como foi que deixamos algo que levanta, que faz as pessoas alegres, dar lugar a algo que só entristece?

Obviamente, ainda temos muitas pessoas que se dedicam à arte do drag. De todos os corpos, identidades e orientações. Escrevi anteriormente, à época em que conheci quase todas as drag queens de Montevidéu, que virtualmente qualquer pessoa pode fazer drag, e nos concursos da televisão isso se vê muito fortemente. A arte do drag quebra essas barreiras do "você não pode isso", porque todo mundo pode!

Não vou conseguir citar todas as pessoas legais que conheci na vida que se dedicam ao drag, mas espero que se sintam contempladas por este dia, e que sigam trazendo alegria por onde passam com sua arte.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL