O aniversário em que aprendi a me valorizar

Ontem fiz mais um aniversário. 33 anos, a idade de Cristo. E quero fazer algumas reflexões sobre o que este último ano me ensinou, e o que vou levar para o próximo.

Aprendi a me amar, porque o melhor amor que se pode ter é o amor-próprio. Parece clichê, mas quando a gente aprende a se valorizar, o outro também passa a nos valorizar, porque nos damos conta de que sós somos seres plenos e que podemos dar amor sem nos machucar.

Aprendi também a saber diferenciar o que gosto e o que não gosto, o que é crucial para o desenvolvimento do amor-próprio. Passamos a parar de aceitar qualquer coisa por carência ou por conveniência e assim conseguimos viver melhores experiências.

E muito importante: aprendi a dizer não e a soltar a mão quando necessário. Numa sociedade que nos ensina a sempre dizer sim, saber o que não nos apetece e externar isso é incrível! Voltamos a ter as rédeas de nossas próprias vidas.

Aprendi também a cultivar as amizades que somam e cuidam e a podar as amizades que não são compreensivas. Ao momento em que você toma consciência de que o que passou, passou, fica mais leve viver e se demonstra que não se deve demonstrar nada para ninguém; apenas restou uma pessoa melhor e mais consciente de suas imperfeições.

Em mais um ciclo de vida, desejo levar todos esses ensinamentos e continuar me mostrando essa pessoa estável, que para além de ficar contando estatísticas, vive. Intensamente e com vontade.

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