Volkswagen T-Cross vai atrasar: SUV só começa a ser feito em abril de 2019
Projeto inicial era ter o modelo com vendas cheias ainda no 1º semestre do ano; agora, só será possível no 2º semestre
Informação que antecipamos foi confirmada por mais uma fonte e pode ser cravada: fabricação em São José dos Pinhais (PR) do Volkswagen T-Cross vai atrasar.
Este inédito SUV pequeno da marca alemã começará sua produção para as concessionárias no início de abril de 2019, embora ainda haja esforços para iniciar em março. Pelo projeto inicial, esperava-se que o T-Cross tivesse produção em ritmo comercial no Brasil a partir de janeiro.
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Com o novo planejamento, é esperado que o modelo chegue ao mercado no final de maio, ou seja, as vendas começarão a ter um patamar significativo apenas no segundo semestre, não mais no primeiro período de 2019.
De toda forma, o T-Cross, que é primeiro SUV da marca produzido no Brasil, estará no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, a fim de criar expectativas aos interessados.
É preciso lembrar ainda que o modelo é um projeto global e será apresentado, simultaneamente, na Europa (UOL Carros já andou com o modelo alemão) e China.
Como ele é
Feito sobre a plataforma modular MQB A0, o T-Cross brasileiro medirá 4,19 metros de comprimento, 1,56 metro de altura e tem distância entre-eixos de 2,65 metros, 8,8 cm a mais em relação ao projeto europeu. Será um modelo derivado do sedã Virtus. Capacidade do porta-malas varia de 373 a 420 litros.
Motorização é mais "caprichada" que a de Polo e Virtus, por conta do peso extra do SUV. Você conhece as opções das famílias Polo e Golf: variante de entrada usará o 1.0 TSI (três cilindros, turbo, injeção direta) configurado para 115/128 cv (gasolina/etanol) e 20,4 kgfm -- sendo chamada muito certamente de 200 TSI; acima, o motor 1.4 TSI (quatro cilindros) de 150 cv e 25,5 kgfm (qualquer combustível) -- o 250 TSI.
Câmbio será manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades -- nada de dupla embreagem por inadaptação do brasileiro e, também, corte de custos.
T-Cross brasileiro, europeu e chinês serão parecidos visualmente, mas não iguais. A divisão brasileira da Volkswagen trabalhou diretamente no projeto, tendo liberdade para interferir nos dois balanços, o que altera o visual -- em grau maior, por exemplo, do que ocorreu com o Polo. Objetivo é deixar o SUV produzido no Paraná um pouco mais "invocadinho" e esportivo esteticamente.
Lanternas terão o formato "quadradinho", com luzes de posição e frenagem em LED, deverão ser interligadas por filete horizontal refletor que atravessa a tampa do porta-malas, contornado por duas chamativas faixas em preto brilhante. Para-choque traseiro evidenciará pegada "esportivada" ao ostentar duas falsas ponteiras cromadas de escape, solução esnobada no europeu.
Frente tem relação com conceito T-Cross Breeze, mas também com o Tiguan, ainda que em versão reduzida. Nas versões básicas o conjunto óptico será halógeno biparábola, com luz diurna em LED integrada aos faróis de neblina. Já nas de topo ele será Full-LED.
São José dos Pinhais (PR) recebeu investimentos de R$ 2 bilhões para fazer o modelo.
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