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Deborah Secco diz ter alopecia androgenética; calvície pode afetar mulheres

Reprodução / Instagram
Imagem: Reprodução / Instagram

De VivaBem*, em São Paulo

16/06/2023 17h50

A atriz Deborah Secco, 43, contou que tem um problema que afeta o cabelo dela. Em entrevista à RedeTV! nesta semana, ela disse que trata desde mais nova a alopecia androgenética, condição também conhecida por calvície.

"Eu tenho muito pouco cabelo desde sempre. Tenho alopecia androgenética e, por conta disso, tenho fios bem fininhos, parecendo cabelinho de bebê mesmo. Mas não é só eu, a minha família inteira tem a doença", disse.

O que é alopecia?

De forma resumida, a alopecia é a queda de cabelo. Isso pode estar relacionado com nossa saúde física e mental.

Já a alopecia androgenética, também chamada de calvície, é a causa mais comum da queda.

Ela afeta tanto homens como mulheres, embora seja mais comum nos homens acima dos 50 anos —devido, principalmente, à ação do hormônio DHT (di-hidrotestosterona), que afina os fios capilares progressivamente até começarem a cair.

A mulher também produz a di-hidrotestosterona, entretanto, os hormônios femininos —estrógeno e progesterona— protegem os folículos da ação da DHT, por isso vemos mais homens calvos do que mulheres.

As entradas frontais e a parte alta atrás da cabeça são as áreas onde os homens mais perdem cabelo.

Nas mulheres, o cabelo vai ficando ralo principalmente no topo da cabeça, mas é comum uma perda difusa, que deixa todo o couro cabeludo mais aparente.

Existe tratamento?

Sim. Mas o tratamento é individualizado, variando de acordo com o grau da alopecia, se a mulher pretende engravidar ou se já passou da menopausa.

O principal objetivo é reduzir a inflamação do folículo piloso, reduzir o processo e a velocidade da miniaturização e, em alguns casos, até revertê-la.

Os tratamentos envolvem desde medicamentos como o minoxidil, finasterida, espirolactona e dutasterida, até as injeções de medicamentos diretamente no couro cabeludo e lasers que podem ser usados no consultório e até mesmo em casa.

O que é mais importante é seguir o tratamento prescrito pelo médico e não sair comprando vitaminas e outros produtos indicados por influenciadores digitais.

A calvície é uma doença crônica, assim como a hipertensão e o diabetes, que não tem cura, portanto, o acompanhamento com o especialista deve ser feito com uma periodicidade de seis meses a um ano.

O que causa?

Há um tempo esse afinamento era atribuído ao envelhecimento, mas a condição tem origem genética e pode ser herdada tanto pelo lado paterno quanto materno.

No entanto, o que a desencadeia ainda não é um consenso entre os especialistas, tampouco o período em que ela acontece, já que a miniaturização pode começar na adolescência, ficando mais evidente na fase adulta.

Há alguns estudos que creditam ao estresse essa mudança do ciclo de vida do cabelo, que vai ficando encurtado e, por ficar cada vez mais fino, não consegue chegar na espessura e comprimento que deveria; enquanto há outros que relacionam os processos inflamatórios nos folículos como motivo da alopecia.

* Com informações de reportagens publicadas em 10/06/2020 e 21/11/2022.