Mulher condenada por permitir que filho abusasse de filha adotiva é presa
Uma mulher que estava foragida há mais de dois anos por apoiar o estupro da filha adotiva foi presa ontem no distrito de Umburaninha, em Bertópolis, na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
De acordo com o delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, Marcos Patrick Sena, o pai adotivo iniciou os abusos quando a vítima tinha 12 anos de idade, em 2013. Logo depois, o filho biológico dele também passou a estuprá-la, com o consentimento da mãe adotiva.
A situação, na época, foi denunciada ao Conselho Tutelar. Na ocasião, a mulher ameaçou os membros do órgão para que eles não levassem a história adiante. Os assédios ocorreram por dois anos, até a menina completar 14 anos de idade e se casar.
Mesmo tendo se mudado da residência, ela não ficou livre do estuprador. O irmão adotivo da garota voltou a abusar dela, logo depois de ela dar à luz a uma criança, filha do companheiro dela. Ele esperava o cunhado sair de casa e se aproveitava da situação.
"Na última tentativa, a vítima se negou com que o irmão consumasse o ato, situação que motivou o autor a estuprar a sobrinha, que então contava com um mês de idade. Essa situação encorajou a vítima a denunciar os fatos às autoridades locais, que então iniciaram as investigações", relata Sena.
Durante as investigações, a polícia descobriu, inclusive, que em um episódio de abuso, o pai adotivo teve relação sexual com a esposa e com a adolescente de forma simultânea.
Tanto a mãe quanto o pai adotivos foram condenados a mais de 17 anos por participação no estupro. Já o filho deles foi condenado a mais de 24 anos de prisão.
A polícia de Minas Gerais chegou até a mulher após a Polícia Civil da Bahia informar que prendeu o marido dela. Os levantamentos foram intensificados, e a foragida foi encontrada na cidade próxima ao estado do Nordeste.
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