Reese cita preocupação com carreira e relata 'terror' ao engravidar aos 22

"Aterrorizante": foi assim que a atriz norte-americana Reese Witherspoon definiu a gravidez aos 22 anos, logo no início de sua carreira, como relatou a revista People. Na época, Reese ainda não havia se estabilizado, não tinha nenhum poder ou influência dentro da indústria e, como muitas mães, não sabia como equilibrar o trabalho com a maternidade.

"Para ser sincera, eu estava aterrorizada", disse a atriz à amiga Drew Barrymore, em participação no "The Drew Barrymore Show". "Eu era como qualquer mãe tentando descobrir. Há muito compromisso, e todo sacrifício realmente vale a pena. É isso que me faz querer levantar da cama aos domingos: não são os filmes ou meu trabalho, são meus filhos."

Relacionadas

Ocidente apela para que Arábia Saudita liberte ativistas mulheres de prisões

Mesmo com apoio do presidente, direito ao aborto é dificultado na Argentina

Talytha Pugliesi sobre depressão: 'Pessoa cheira, bebe, mas não toma remédio'

Hoje Reese é mãe de três: Ava Elizabeth Phillippe, 21, e Deacon Reese Phillippe, 16, ambos filhos de seu ex-marido Ryan Phillipe; e Tennessee James Toth, 7, filho de seu atual marido, Jim Toth.

Apesar de acreditar que "pegou o jeito" da maternidade, a atriz lembra ter ficado assustada com a chegada de Ava. No ano em que a primogênita nasceu — 1999 —, Reese estreou os filmes "Eleição", "Segundas Intenções" e "Planos Quase Perfeitos".

"Não sabia o que isso [gravidez] ia fazer com o meu trabalho, com a minha carreira", contou, acrescentando que foi só apenas depois o parto que percebeu que sua vida inteira mudaria dali para frente.

[Muda] Tudo que você acredita. Tudo que você come. Toda independência que você tem. Você não pode sair de casa sem pensar em outra pessoa. Você não dorme nunca mais"
Reese Witherspoon, sobre a primeira gravidez

Mesmo com as dificuldades, Reese disse acreditar que engravidar de filho mais novo, já aos 37 anos, foi muito mais difícil, uma vez que cuidar de filhos pequenos "é [um esforço] muito mais físico".

"Fiquei dependente da bondade e do apoio de minhas amigas que também eram mães. É realmente sobre sua rede de apoio, sua estrutura familiar", opinou. "Mas ser mãe é ótimo, é uma grande parte da minha vida. Diria que é a maior parte da minha vida".