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Ativista do Black Lives Matter é encontrada morta após 9 dias desaparecida

A ativista Oluwatoyin Salau, em sua foto de perfil no Twitter - Reprodução/Twitter
A ativista Oluwatoyin Salau, em sua foto de perfil no Twitter Imagem: Reprodução/Twitter

De Universa, em São Paulo

15/06/2020 14h18

Oluwatoyin Salau, ativista do movimento "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam, em português), foi encontrada morta hoje pelo Departamento de Polícia da cidade de Tallahassee, capital da Flórida, nos Estados Unidos.

Oluwatoyin era voz importante da luta contra o racismo na cidade e havia sido vista pela última vez no último dia 6. O corpo de Salau foi encontrado junto com o de uma senhora de 75 anos. O suspeito do crime, Aaron Glee Jr, de 49 anos, foi preso.

Glee havia sido detido em 30 de maio por envolvimento em outro crime, quando foi acusado de lesão corporal grave. Os documentos de sua prisão apontam que uma vítima teria oferecido favores sexuais em troca de duas garrafas de licor. Ao mudar de ideia, ela foi agredida por Glee. No entanto, Glee foi solto em 01 de junho após pagar fiança.

Desaparecimento de Salau

Em uma longa série de tuítes feita às 16h do dia 6 de junho, Oluwatoyin disse que um homem negro dirigindo uma caminhonete branca do modelo Chevrolet Silverado a parou na rua e ofereceu carona até uma igreja próxima, onde ela havia deixado vários de seus pertences.

Ainda nos posts, Salau explicou que havia se refugiado na igreja para "escapar de condições de moradia injustas" e que, por já ter sofrido assédio sexual antes, possui sintomas de estresse pós-traumático.