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Hábitos "ladrões" de energia que você nem repara: como tirá-los da vida?

FG Trade/Getty Images
Imagem: FG Trade/Getty Images

Heloísa Noronha

Colaboração para Universa

05/03/2020 04h00

Existem agentes externos que podem interferir e até mesmo sugar nossa energia, mas alguns de nossos hábitos também costumam prejudicar a frequência vibratória que emitimos. O resultado da ação desses ladrões energéticos surge na forma de cansaço, indisposições e uma sensação constante de que a vida não "anda".

Abaixo, especialistas explicam quais são os comportamentos mais comuns que tiram nossa energia — e que você pode mudar (ou se proteger) a partir de agora:

Hábitos que "roubam" energia no seu dia a dia

Mania de reclamar

Segundo Adriana Borges, parapsicóloga clínica de São Paulo (SP), as reclamações tem uma energia negativa e, se não nos protegermos, podem acabar tomando conta de nossas vidas. "Os nossos cérebros são remodelados a cada pensamento que temos, o que influencia diretamente em nossa construção de realidade.

No cérebro, há uma coleção de sinapses separadas por um espaço vazio chamado fenda sináptica.

Sempre que temos um pensamento, uma sinapse dispara um produto químico através da fenda para outra sinapse, construindo assim uma ponte sobre a qual um sinal elétrico pode atravessar, levando consigo a informação relevante que você está pensando", explica. Seguindo essa lógica, acabamos reforçando algo negativo que gostaríamos de combater, em vez de concentrar energias e estratégias para combater o problema.

"Reclamar, além de não resolver a vida de quem pratica, ainda pesa para quem convive, pois alguém acaba pagando o preço dessa negatividade. Melhor que reclamar é realizar, enfrentar os problemas, reagir, ir à luta e poupar os ouvidos alheios", comenta Adriana.

Passar horas a fio nas redes sociais

Para a psicoterapeuta holística e vibracional, de São Paulo (SP) Ármen Degurmendjian, o hábito de especular sobre a vida alheia nas redes sociais é extremamente tóxico.

"A ação de checar o que os outros estão fazendo promove uma reação química e neurológica 'hipnotizante' que deixa a pessoa num estado de angústia e ansiedade intenso. Isso baixa a frequência vibratória, tornando o stalker uma presa fácil para as energias flutuantes nas redes. Além disso, comparar a própria vida com o que se vê no Instagram, por exemplo, gera inveja e frustração, prejudicando o equilíbrio e o senso de discernimento", fala a especialista.

Já o o psicólogo e palestrante Daumar Luiz Castro Pereira, de Curitiba (PR), fala que cada vez que entramos nas redes sociais, seja ela qual for, nos interligamos numa egrégora mental que se interconecta. "As palavras, sinais, sons e imagens têm um valor de grande impacto em nosso emocional, pois podem nos desafiar psicologicamente e extorquir uma quantidade enorme de energia", comenta.

Em casa, deixar ralos abertos

O ralo de um banheiro também pode ser um ladrão de energia em uma casa. "O esgoto reúne sujeira e muitas coisas que foram descartadas, por isso é uma porta aberta para o desequilíbrio energético. Sempre que possível, mantenha os ralos tapados", orienta Daumar. Como os ralos também são foco de larvas astrais, é importante jogar sal grosso neles uma vez por semana para limpar as energias negativas.

Daumar aconselha ainda deixar a tampa do vaso sempre abaixada e fechar a porta do banheiro antes de dormir, deixando a janela aberta para que o ar circule limpando o trânsito energético do ambiente.

Deixar os eletrônicos ligados na hora de dormir

Aparelhos de TV e celulares possuem uma luz azul de LED que causam uma excitação no nosso cérebro e podem afetar a produção de melatonina, hormônio que avisa ao corpo a hora de dormir.

Deixá-los ligados no quarto prejudica a entrada nos estágios mais profundos de sono, afetando a qualidade do repouso. Noites mal dormidas elevam o pico de cortisol, o hormônio
ligado ao estresse
, no organismo.

"Quando dormimos, nosso campo energético se expande e podemos sofrer interferências dessas ondas e energia sutis. Dessa forma o poder da autossugestão fica muito mais forte e sensível podendo absorver qualquer informação que esteja vindo da TV e nos impregnando com muito mais facilidade", diz Adriana Borges.

Ir a lugares "tensos"

De acordo com terapeuta humanista e numeróloga do Espaço Conheça-te, em São Paulo (SP) Marcia Pugliesi, lugares com muitas brigas, discussões, discórdias e fofocas são campeões em roubar nossa energia.

"Principalmente quando ocorrem agressões verbais, com trocas de ofensas e palavras de baixo calão, como palavrões", explica.

"Nesses ambientes existem vibrações que podem nos contaminar energeticamente, a ponto de sentirmos fraqueza e desânimo. Devemos tomar cuidado e prestar atenção com circunstâncias e ambientes que roubam e drenam a nossa energia", completa.

Se não for possível deixar de frequentar certos locais - por conta de compromissos profissionais, por exemplo - vale a pena investir em um objeto de turmalina negra ou ametista, cristais que neutralizam as energias ruins. A pedra pode estar em pingentes, anéis, pulseiras e até mesmo em chaveiros.

Procrastinar: acumular tarefas e promessas

Se todos os dias você acaba deixando tarefas por fazer porque não deu tempo, não sobrou energia ou paciência, trate de mudar esse roteiro. "Organize-se melhor, delegue funções, livre-se de demandas que você não gosta de fazer. O acúmulo de obrigações e as promessas que não são cumpridas, inclusive as de fim de ano, ficam guardadas no seu subconsciente aguardando uma solução, mesmo que você não pense nisso diariamente", avisa a parapsicóloga clínica Adriana.

Resultado: sono comprometido e baixa energia por causa da procrastinação.

Viver perto de rios e fontes

Morar perto de fontes ou ao lado de rios pode deixar qualquer um bastante cansado sem que se perceba a razão. Segundo especialistas, grandes massas de água mudam a frequência vibratória.

"Lugares pelos quais passam redes de esgoto ou veios d'água também podem ser negativos, levando as pessoas que permanecem muito tempo nesses ambientes a sentir uma fadiga extrema e até a adoecer", conta a terapeuta Marcia.