Com missa sombria, Tool mergulha fãs em experiência xamânica no LollaBR

Quando o Tool subiu ao palco do Lollapalooza, na noite de domingo (30), em São Paulo, encerrou uma longa espera de mais de 30 anos para o público brasileiro.

Como foi o show

Uma verdadeira aula. A missa sombria comandada pelo intenso e enigmático vocalista Maynard James Keenan foi uma imersão no lado obscuro e introspectivo da psique e da espiritualidade, sustentada por uma camada sonora extremamente pesada e precisa, no melhor que o metal Alternativo (com A maiúsculo) pode oferecer.

Coisa séria. Deve ter desalinhado os chakras de quem foi ao festival para ver Justin Timberlake, mas, ao mesmo tempo, expurgou e trouxe à tona os demônios de quem é fã dos "ferramentas".

Show do Tool no terceiro dia de Lollapalooza Brasil, no domingo (30), em São Paulo
Show do Tool no terceiro dia de Lollapalooza Brasil, no domingo (30), em São Paulo Imagem: Pedro Margherito/UOL

Fora da curva. O número de fãs acima dos 40 anos chorando e mergulhando na experiência xamânica da banda era indescritível. Foi, sem dúvida, um dos shows mais impressionantes de metal que já presenciei. Um dos momentos mais intensos do Lollapalooza desde que chegou ao Brasil.

Tool se apresentou no último dia de Lollapalooza Brasil 2025
Tool se apresentou no último dia de Lollapalooza Brasil 2025 Imagem: Fabricio Nobre/UOL

Como surpresa, ainda chamaram ao palco a guitarrista Jéssica Falchi, tornando a apresentação ainda mais intensa.

1 comentário

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Adelson Paulo de Araújo

O album Lateralus, do Tool, é uma das obras primas de toda a história do rock.

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