Conteúdo publicado há 7 meses

Ex de Cíntia Chagas, Lucas Bove nega acusação de violência doméstica

Lucas Bove (PL-SP) se defendeu após sua ex-mulher, Cíntia Chagas, o acusar de violência física e psicológica contra ela.

O que aconteceu

O deputado estadual expressou seus sentimentos e lamentou não poder comentar o caso. "Venho aqui com muita tristeza, de verdade, me manifestar acerca das matérias que vêm sendo veiculadas desde ontem. Na verdade, eu não vou nem me manifestar porque eu não posso. Por uma decisão judicial, um processo que corre em segredo de justiça, eu estou proibido de falar qualquer coisa sobre isso, de citar nomes, enfim. Estou de mãos atadas, de boca amordaçada, mas tenho certeza que, no momento certo, a verdade vai ser reestabelecida", disse, em vídeo publicado no Instagram.

Ele garantiu que seguirá atuando no cargo político normalmente. "Só vim aqui dizer a vocês que a minha agenda e meu compromisso com o meu trabalho vão continuar. Eu vou continuar trabalhando, por pior que eu esteja me sentindo. E agradecer todas as mensagens de apoio que tenho recebido", completou.

Na legenda da publicação, Lucas negou as acusações."Hoje meu coração está ferido. Jamais esperava isso de quem tanto amei e cuidei. Para começar: eu jamais encostaria a mão para agredir uma mulher. Em nome do engajamento, ignoram a cronologia dos fatos, selecionam maldosamente trechos descontextualizados e inúmeras outras inconsistências que, para quem estava dentro da situação, são claras".

Ele ainda afirmou que sua suposta inocência será provada. "Já vimos diversas condenações nos tribunais da internet serem revertidas depois, mas as consequências na vida das pessoas muitas das vezes são irreversíveis. Sigo trabalhando, agradecendo as mensagens de apoio e suportando as mais pesadas críticas que venho recebendo na certeza de que, no final, a Justiça será feita e o bem e a verdade prevalecerão".

Entenda o caso

Cíntia registrou um Boletim de Ocorrência com base na Lei Maria da Penha e conseguiu uma medida protetiva contra Bove. Ela relatou que o deputado era extremamente ciumento e a xingava com nomes de baixo calão. Conforme informado no boletim de ocorrência, ele a teria proibido de frequentar a academia, por exemplo. A palestrante também disse à polícia que era constantemente requerida a fornecer sua localização e provas do paradeiro ao ex-marido. Segundo ela, Lucas pedia provas como fotos, ligações de vídeo, notas de hotel.

Entre as agressões físicas, Lucas teria jogado uma garrafa de água e uma faca na direção de Cíntia. A violência também teria sido patrimonial, com o deputado expulsando a ex-mulher de casa e a impedindo de resgatar alguns itens pessoais. Ele ainda teria tentando obrigá-la a assinar um contrato após o fim da união.

Em nota enviada a Splash, Gabriela Manssur, advogada de Cíntia Chagas, afirmou que o divórcio foi inevitável, pois a motivação seria "comprovadamente grave e necessária". "Ocorre que, com o divórcio repentino, por ela ser pessoa pública, ele ser Deputado Estadual, além da curiosidade das pessoas, a divulgação dos fatos, sem o conhecimento de Cintia, foi inevitável e, por si só, demonstrou que o rompimento do vínculo matrimonial teve uma motivação comprovadamente grave e necessária".

Continua após a publicidade