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Resistência: cadela que adoeceu com Lula na prisão foi acolhida por Janja

Janja, Resistência, Lula e Paris - Reprodução/Twitter
Janja, Resistência, Lula e Paris Imagem: Reprodução/Twitter

De Nossa

08/11/2022 04h00

Não são só o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e sua primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, que chegarão ao Palácio do Alvorada em 1º de janeiro de 2023.

Com eles, duas novas moradoras ocuparão a residência oficial da Presidência: Resistência e Paris, as duas cadelinhas sem raça definida adotadas pelo casal.

Se pouco se conhece da trajetória de Paris — apenas o seu aparente entusiasmo por lives, segundo Janja —, o mesmo não pode ser dito sobre Resistência. Ela se tornou uma espécie de estrela da trajetória política mais recente do presidente eleito.

De acordo com o próprio Lula, Resistência foi encontrada em 2018, quando ainda era filhote, nas ruas de Curitiba (PR), se desviando dos carros próximo ao local da vigília de militantes do PT em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde o presidente estava preso.

Janja e Paris - Reprodução/Twitter - Reprodução/Twitter
Janja e Paris
Imagem: Reprodução/Twitter

Acolhida por dois metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), Marquinho e Cabelo, ela passou a viver no chamado "Acampamento Lula Livre", onde estava sempre coberta por um lenço vermelho com a bandeira do partido e foi batizada com o nome daquela que era considerada a missão coletiva dos reunidos ali.

Resistência no Acampamento Lula Livre, em Curitiba - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Resistência no Acampamento Lula Livre, em Curitiba
Imagem: Reprodução/Facebook

Eventualmente, a mascote da vigília pela liberdade de Lula adoeceu e foi acolhida por Janja, então namorada do presidente eleito, que a levou para casa e deu a ela os cuidados necessários. Resistência abandonou os lencinhos vermelhos para adotar um visual mais discreto, com estrelinhas vermelhas adornando seu pelo.

Resistência com Janja e seu novo 'look': muitas estrelas vermelhas - Reprodução/Twitter - Reprodução/Twitter
Resistência com Janja e seu novo 'look': muitas estrelas vermelhas
Imagem: Reprodução/Twitter

No dia da libertação de Lula da prisão, Resistência foi conhecer seu novo tutor e com ele voltou para São Bernardo do Campo, onde o presidente eleito morava antes das eleições. Na época, ela passou a viver com Lula e Janja, Paris e um outro cão, Thor, companheiro da nova primeira-dama por 21 anos.

Segundo a BBC, Thor não tinha raça definida, assim como Resistência e Paris. No entanto, o pet acabou falecendo em novembro de 2021.

Apesar da perda de um de seus companheiros, Resistência encara sua própria jornada política desde a mudança. Em outubro de 2021, ela recebeu um aceno político nas redes sociais com a criação de um setorial dentro do PT para defesa dos direitos dos animais.

De acordo com a revista Veja, Resistência recebeu, em março de 2022, o título de "embaixadora canina da adoção" por sua função como inspiradora do movimento pró-direitos dos animais no partido.

E ela ainda protagonizou outros momentos sob os holofotes na campanha de Lula à presidência, quando o então candidato e Janja levaram as cadelas para uma benção no dia de São Francisco de Assis (foto acima), padroeiro dos bichos, em um movimento de alinhamento à Igreja Católica.

A nova primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, e suas duas cadelinhas, Resistência e Paris - Reprodução/Twitter - Reprodução/Twitter
Janja, e suas duas cadelinhas, Resistência e Paris, no dia de São Francisco
Imagem: Reprodução/Twitter

Juntas, Paris e Resistência agora seguem rumo a Brasília.