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Chama olímpica chega a Fukushima para exibição em cerimônia discreta

Chefe do gabinete de cultura e esporte de Fukushima, Makoto Noji, segura lanterna com chama olímpica - KYODO
Chefe do gabinete de cultura e esporte de Fukushima, Makoto Noji, segura lanterna com chama olímpica Imagem: KYODO

01/04/2020 11h43

FUKUSHIMA (Reuters) - Os organizadores de Tóquio 2020 deixaram nesta quarta-feira a chama olímpica nas mãos da prefeitura de Fukushima, onde estará em exibição neste mês depois que os Jogos foram adiados por um ano devido ao surto de coronavírus.

A entrega ocorreu em uma cerimônia discreta no Centro Nacional de Treinamento J-Village, em Fukushima, que originalmente era o ponto de partida do revezamento da tocha.

Apenas o chefe de operações de Tóquio 2020, Yukihiko Nunomura, fez a viagem do comitê organizador ao norte do país.

"Isto é (símbolo de) esperança para o mundo celebrar o melhor dos seres humanos até Tóquio 2020 depois de superarmos o grave coronavírus", disse Nunomura no início da cerimônia.

Ele então entregou a chama olímpica a Makoto Noji, do governo de Fukushima.

"Acredito firmemente que a partida da chama olímpica do J-Village no próximo ano será uma forte mensagem de que podemos superar qualquer dificuldade", afirmou Noji.

"(É) símbolo de esperança - depois de superarmos essa doença por coronavírus que estamos enfrentando agora, com o povo, não apenas do Japão, mas de todo o mundo."

A chama permanecerá em exibição no J-Village até 30 de abril, antes de ser transferida para Tóquio. Os organizadores ainda não decidiram onde será exibida na capital japonesa.

O Comitê Olímpico Internacional e o governo japonês sucumbiram à intensa pressão de atletas e entidades esportivas de todo o mundo na semana passada, concordando em adiar os Jogos por causa da pandemia de coronavírus.

A Olimpíada de Tóquio ocorrerá de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.

O J-Village foi escolhido como ponto de partida do revezamento da tocha de 121 dias, que deveria começar em 26 de março, porque é um símbolo da reconstrução do Japão após o terremoto e tsunami de 2011.

(Reportagem adicional de Yu Takito)