"Bate-Estaca" mira intercâmbio na Tailândia por nova chance por título
Dona de um estilo agressivo e baseado em sua força quase que descomunal para a categoria, Jéssica mira evoluir tecnicamente para duelar contra as melhores atletas do mundo. E como a troca de golpes em pé lhe rende frutos no octógono, nada mais natural do que fazer um intercâmbio para fortalecer esta área.
"O mestre sempre fala de irmos para a Tailândia. Gosto de "trocação", tomo pancada e não sinto, sempre continuo andando para frente. Melhorando meu muay thai, a como andar melhor no octógono, vai me ajudar muito. Com certeza é um caminho muito legal. Conversei com meu mestre e estamos vendo lugares para ir. Vai ajudar muito na minha carreira", disse a atleta em conversa com jornalista durante o card do UFC Rio, no último fim de semana (3).
Além da evolução técnica necessária, a paranaense garante que precisa melhorar sua confiança. Afinal, revelando que respeitou sua oponente mais do que o necessário, Jéssica Andrade reconheceu optou por dosar o ritmo do combate com receio de faltar energia no fim dos cindo rounds previstos. Essa postura, porém, teria dado espaço para que a rival polonesa ganhasse mais espaço no duelo.
“Faz parte, é aprendizado, é sobe e desce. Cai e levanta. Nunca será só ganhar e perder, as vezes é bom para entender nossa vida. Logo mais terei outra oportunidade de disputar o cinturão. Faltou dar mais de mim no segundo, terceiro e quarto rounds. Se tivesse confiado que meu gás não iria acabar, teria vencido", analisou em lógica própria.
Dona de um cartel com 16 vitórias e seis derrotas, a brasileira tem outras janelas abertas para seu futuro. Afinal, quando foi contratada pelo UFC em 2013, Jéssica competia na divisão dos galos (61 kg), divisão com o limite 9 kg acima da dos palhas (52 kg), sua nova casa. No entanto, a confirmação por parte do evento de que uma nova divisão será aberta pode ainda este ano pode garantir um plano B para a atleta da academia PRVT.
"Quando eu lutava no 61 kg, eu falava que não desceria para os 52 kg porque sofreria demais. Mas agora estou nos 52 kg e não posso dizer que seja impossível. Pode acontecer que eu queira fazer uma luta um dia, mas estou bem nos 52 kg. Das lutadoras eu sou uma das que menos sofre porque não preciso fazer banheira. Estou sempre muito bem na hora da luta. Se surgir oportunidade para uma luta especial nos 57 kg, por que não?", finalizou.
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