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Copa: Enner Valencia pode superar recorde de Eusébio, Paolo Rossi e Salenko

Enner Valencia, atacante do Equador, comemora seu gol na partida de abertura da Copa, contra o Qatar - Harry Langer/Getty
Enner Valencia, atacante do Equador, comemora seu gol na partida de abertura da Copa, contra o Qatar Imagem: Harry Langer/Getty

28/11/2022 08h11

O atacante equatoriano Enner Valencia marcou seis gols consecutivos entre as Copas do Mundo de 2014 e 2022 pelo Equador sem ser interrompido por tento de qualquer outro companheiro, algo que apenas o português Eusébio (em 1966), o italiano Paolo Rossi (em 1982) e o russo Oleg Salenko (em 1994) haviam conseguido na história.

Agora, se Valencia conseguir marcar o primeiro gol do Equador nesta terça-feira (29) contra o Senegal, ele se tornará o primeiro jogador da história a marcar sete gols seguidos.

A sequência de Enner Valencia começou em 2014, na derrota do Equador para a Suíça por 2 a 1. No jogo seguinte, o placar se repetiu, mas dessa vez para os equatorianos, com o camisa 13 marcando os dois tentos. Fechando a primeira fase, os sul-americanos ficaram no 0 a 0.

Fora da Copa do Mundo de 2018, o Equador voltou ao Mundial em 2022. Na estreia diante do Qatar, Enner fez o dois gols na vitória por 2 a 0. Na segunda rodada, o atacante marcou o gol do empate dos equatorianos contra a Holanda por 1 a 1.

Eusébio (1966)

A 'Pérola Negra' foi o primeiro jogador a alcançar esse número, no Mundial da Inglaterra. Depois de não ter conseguido balançar as redes no primeiro jogo contra a Hungria (3 a 1), marcou o segundo gol dos três contra a Bulgária (3 a 0), mas Eusébio brilhou no terceiro jogo, quando Portugal venceu o Brasil por 3 a 1, com o segundo e terceiro marcados por ele.

Nas quartas de final, Portugal enfrentou a surpreendente Coreia do Norte, que vencia por 3 a 0 até os 25 minutos, mas Eusébio liderou a virada marcando quatro gols, dois deles de pênalti, em 30 minutos (do minuto 27 ao minuto 59).

O gol de José Augusto que fechou o placar em 5 a 3 quebrou a sequência de gols de Eusébio, que ainda marcaria mais dois gols no torneio, na derrota na semifinal para a Inglaterra (2 a 1) e um dos dois tentos que deram a terceira colocação para a seleção portuguesa (vitória de 2 a 1 sobre a União Soviética).

Paolo Rossi (1982)

Rossi reapareceu a tempo de disputar a Copa do Mundo da Espanha, após cumprir uma dura sanção devido ao seu envolvimento no escândalo de manipulação de resultados que ficou conhecido na Itália como 'Totonero'. Nem o retrospecto da 'Azzurra' no torneio, nem o do jogador, prenunciavam o que viria depois.

A Itália se classificou em segundo lugar em seu grupo com três empates e Paolo Rossi não conseguiu marcar gols contra Polônia, Peru e Camarões. Isso 'condenou' os italianos a disputar uma segunda fase, em um grupo de três, ao lado de dois dos grandes favoritos: o Brasil de Zico e a Argentina de Maradona.

A Itália derrotou a Argentina (então campeã mundial) por 2 a 1, mas Rossi tampouco conseguiu marcar, deixando seu grande dia para o jogo seguinte, com um hat-trick contra o Brasil. A Itália venceu por 3 a 2 no épico confronto que ficou conhecido como 'Tragédia do Sarriá'.

Em seguida, ele marcou os dois gols contra a Polônia nas semifinais (2 a 0) e abriu o placar na final, na qual a Itália venceu a Alemanha por 3 a 1, sagrando-se tricampeã. Rossi foi decisivo na reta final da campanha de sua seleção, com gols nas quartas de final (contra o Brasil), nas semifinais e na final.

Oleg Salenko (1994)

A glória do atacante russo foi bem mais efêmera, porque cinco de seus seis gols foram marcados em um único jogo, na goleada por 6 a 1 sobre Camarões, vitória que não impediu a eliminação da Rússia, que havia perdido na estreia contra o Brasil (2 a 0) e contra a Suécia (3 a 1), jogo em que Salenko marcou seu primeiro gol.

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