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Galvão Bueno revela do que mais vai sentir falta após largar a narração

Galvão Bueno participou do café da manhã do Esporte Espetacular  - Reprodução/Globo
Galvão Bueno participou do café da manhã do Esporte Espetacular Imagem: Reprodução/Globo

Do UOL, em São Paulo (SP)

03/04/2022 10h44

O narrador Galvão Bueno participou do café da manhã do Esporte Espetacular, hoje, ao lado dos apresentadores Carol Barcellos e Lucas Gutierrez, e revelou do que vai mais sentir falta quando largar a narração na TV Globo depois da Copa do Mundo do Qatar, no final deste ano.

"É impossível imaginar do que vou sentir falta, é tanta coisa. Por que é uma vida, são 48 anos olhando com a câmera, entrando na casa das pessoas. Para um narrador, de TV Aberta, de seleção brasileira e de Copa do Mundo. Eu sinto falta dos amigos que se foram, sinto falta do Arnaldo do meu lado desde 2018", disse Galvão ao responder uma pergunta enviada por Arnaldo Cezar Coelho, ex-árbitro e companheiro do narrador nas transmissões.

"A final daquela Copa [Rússia] foi muito emocionante, o Casagrande com o discurso dele 'limpo cheguei e limpo estou saindo', o Arnaldo se despedindo. Sinto falta de trabalhar com Pelé, Zagallo, Gerson, Capita, sinto tanta falta de tanta coisa que é até sacanagem perguntar o que vou sentir mais falta", acrescentou.

A reportagem do Esporte Espetacular mostrou um vídeo da comemoração dos jogadores da seleção brasileira após a conquista da Copa do Mundo de 2002. Nas imagens, Ronaldinho, Ronaldo, Edílson e muitos outros nomes aparecem ao lado de Galvão tocando instrumentos e fazendo um samba.

O comunicador de 71 anos ficou feliz ao relembrar aquele momento, mas lamentou o fato de que nos dias atuais jamais aconteceria.

"Todos são meus amigos [jogadores que conquistaram o penta]. O Marcão [goleiro Marcos] foi direto após o jogo falar com a gente, com a perna sangrando. Estava com Parreira, Falcão, Arnaldo. De repente chega o Ronaldinho com o pagode, na maior felicidade, sem frescura, sem ninguém falando: 'preciso perguntar pro meu assessor'. Era um mundo diferente, maravilhoso. Isso nunca mais vai acontecer. A mentalidade mudou, a cabeça mudou, as relações mudaram", afirmou.

Galvão entrou na Globo no início dos anos 1980 e participou de 10 Copas do Mundo.