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Minotauro planeja implementar artes marciais nas escolas públicas

Ex-lutador de UFC, Minotauro acredita que a luta pode ajudar as crianças na melhora como ser humano - Zô Guimarães/UOL
Ex-lutador de UFC, Minotauro acredita que a luta pode ajudar as crianças na melhora como ser humano Imagem: Zô Guimarães/UOL

Da Agência Brasil

09/03/2020 09h54

Antônio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, ex-atleta do UFC, sonha em levar os benefícios das lutas para as escolas públicas do país. "A gente está com um programa que é um manual de artes marciais para as escolas. Vamos tentar implantar isso no Brasil. Tudo o que eu aprendi, quero passar para as crianças brasileiras, os benefícios das artes marciais", diz o ex-lutador de 108 quilos ao programa "Impressões", da TV Brasil.

Atualmente, Minotauro é o embaixador do UFC no Brasil e ajuda a encontrar novos talentos pelo país. Além disso, é dono de uma rede de academias e desenvolve projetos sociais para transformar crianças em atletas. Ele acredita que os valores ensinados nos ringues podem ajudar na educação das futuras gerações. "A arte marcial não é para o ataque, e sim para você aprender a lidar com as outras pessoas. Ela te melhora como ser humano".

Na conversa com a jornalista Katiuscia Neri, Minotauro revela que o desejo de lutar veio aos quatro anos, assistindo a um torneio de judô do irmão mais velho. O irmão perdeu, mas ele pediu para o pai: "me coloca pra lutar que eu vou ser campeão".

E assim foi. Ao longo dos 16 anos de carreira, foram 46 lutas de MMA e 34 vitórias. Para o colecionador de cinturões do UFC e Pride, a luta faz parte do DNA do ser humano, sendo agora um esporte organizado. Mas a agressividade, por si, já não é mais aceita pela sociedade. "No mundo de hoje já não cabe bulling, né? O garoto que é mais agressivo já não cabe na sociedade", finaliza.

O embaixador do UFC se orgulha do lugar que a modalidade alcançou no país. "O Brasil estava numa entressafra entre a geração Anderson Silva, Vitor Belfort e a nossa geração. Mas a geração de novatos hoje em dia é uma realidade". Dos 500 atletas da organização mundial, 105 são brasileiros e muitos figuram nas 15 melhores posições do ranking mundial. "Hoje, o MMA é o segundo esporte mais assistido do Brasil. Só perde para o futebol, que é nossa religião. Nos dias de luta, de disputa de cinturão, com atletas mais populares, vejo os bares lotados aos sábados para assistir", complementa