Perto de completar 61 anos, Dal Zotto sonha com ouro após vencer a covid

Recuperado da covid-19 e de volta ao comando técnico da seleção masculina de vôlei, Renan Dal Zotto tem motivos de sobra para sonhar com um pódio e, quem sabe, o ouro olímpico em Tóquio. O comandante, que completa 61 anos na próxima segunda-feira (19), vê o grupo brasileiro em ótimo momento técnico, físico e mental para fazer bonito nas Olimpíadas.

"Vim de uma situação bastante complicada, de recuperação muito intensa, mas que deu tudo certo. Estou muito feliz de estar aqui e não vou poupar esforços para ir atrás do nosso grande sonho, que é estar no pódio e, quem sabe, buscar mais uma medalha de ouro", comentou o treinador, ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

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Para tentar buscar o lugar mais alto do pódio, experiência é o que não falta para Renan. Ícone da "Geração de Prata", ele tem três Jogos Olímpicos só como atleta: Moscou 1980, Los Angeles 1984 e Seul 1988. Em 2000, participou dos Jogos de Sydney na função de comentarista de televisão. Por último, ocupou o cargo de diretor de seleções no Rio 2016. Agora chegou a vez de comandar o seleto grupo brasileiro na beira da quadra, posição que ele ocupa desde 2017.

"Vínhamos numa crescente muito grande desde 2017. E a ideia era chegar em 2020 na melhor condição possível, mas tivemos essa parada e não podemos reclamar, porque foi uma parada necessária. Então, o tempo que tivemos de preparação foi o suficiente para chegar a Tóquio em uma condição muito boa. Os atletas estão bem física e mentalmente para encarar essa competição tão importante e com tanta pressão que são os Jogos Olímpicos", completou.

Sob o comando de Dal Zotto, além de permanecer na liderança do ranking mundial de vôlei, posição que ocupa há 21 anos, a seleção masculina de vôlei conquistou a Copa dos Campeões (2017), o Sul-americano (2017 e 2019), o Pré-olímpico (2019), a Copa do Mundo (2019) e a Liga das Nações (2021). Em Tóquio, a estreia brasileira será contra a Tunísia, no dia 23, às 23h05 (de Brasília). Argentina, Estados Unidos, França e Rússia também estão no Grupo B da seleção.