Por que Holm não reclama do UFC ao ver seu cinturão em 2º plano?
Assim que Rafael dos Anjos foi sacado do UFC 196 por causa de uma lesão no pé, uma certeza tomou conta dos fãs de MMA: se Conor McGregor não lutasse por cinturão, o evento principal do sábado à noite seria a primeira defesa de cinturão de Holly Holm, contra Miesha Tate.
Foi justamente o que não aconteceu. Mesmo com a entrada de última hora de Nate Diaz, da disputa em um peso improvável e de o cinturão não estar em jogo, a luta feminina não deixou o status de co-main event. Imediatamente, a imprensa especializada e fãs passaram a afirmar que as garotas estavam sendo subestimadas por Dana White e companhia e que mereciam melhor destaque.
Nem elas mesmas concordam com essa tese. Pelo menos publicamente. Esbanjando respeito a Conor McGregor, o novo queridinho do UFC, as norte-americanas se mostraram satisfeitas com a posição que ocupam no card.
“Para falar a verdade, não me importo se serei evento principal ou não. Estou aqui para lutar e esse é sempre meu foco. Conor vive grande fase, é um lutador excitante. Então fico feliz de estar aqui. Não é problema ser evento secundário”, disse Holm.
McGregor ostenta a grande invencibilidade entre todos os lutadores, se destaca pelo trashtalking, mas também por cumprir absolutamente todas as suas promessas e previsões. Enfrenta quem vier e ganha do jeito que avisou semanas antes de calçar as luvas. Não é à toa que ele já é o mais cotado para estar no UFC 200, que promete ser um grande evento de comemoração da categoria.
Miesha Tate seguiu discurso parecido e ainda levantou outro aspecto que foi levado em conta pela organização do evento: a quantidade de rounds.
“O Conor ainda é um campeão. E não importa se vai para o cinturão ou não. Além disso, não seria os cinco rounds se ele não lutasse como o principal da noite. Então acho normal que eu esteja no co-main event”, afirmou.
Com bem menos confiança que McGregor, as duas também mostram certeza da vitória. A desafiante, por exemplo, disse que só não sabe como, mas que sairá do octógono carregando o cinturão.
“Eu vejo essa luta de maneiras diferentes, chutando, finalizando.. A única coisa que eu não tenho dúvida é de quem vai vencer. O MMA é assim, ninguém sabe como vai ser a luta. Mas eu prometo que vou ganhar”.
A campeã destacou um pouco mais de dificuldades. “A Ronda (última adversária) tem bem mais judô no seu plano de luta. A Miesha vai usar mais o wrestling. Não quero ficar presa a um plano de luta, porque eu posso ficar doida se não der certo. Eu não gosto de ficar presa a nada, vou para onde ela for”.
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