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Em último jogo com a Arena cheia, Corinthians deu adeus à Libertadores

Jogadores do Guaraní (PAR) comemoram gol na Arena Corinthians pela Libertadores 2020 - REUTERS/Amanda Perobelli
Jogadores do Guaraní (PAR) comemoram gol na Arena Corinthians pela Libertadores 2020 Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli

01/11/2021 08h00

Com mais de 34 mil ingressos já vendidos para o jogo contra a Chapecoense, hoje (1), às 21h30, na Neo Química Arena, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians voltará a atuar com casa cheia em seu estádio após mais de 20 meses. Porém, a última lembrança do clube de uma partida com o local lotado pela sua torcida não é boa: o duelo marcou a eliminação do time na Copa Libertadores do ano passado.

A queda na competição continental ocorreu no dia 12 de fevereiro de 2020, quando o Corinthians venceu o Guaraní, do Paraguai, por 2 a 1, diante de 40.327 pagantes, mas deu adeus ao torneio por ter sido derrotado por 1 a 0 no confronto de ida do mata-mata do segundo estágio preliminar à fase de grupos. Na ocasião, o maior peso do gol fora de casa classificou os visitantes.

Após aquela dura eliminação diante da sua torcida, o Corinthians jogou apenas mais uma vez em Itaquera antes de começar a atuar com portões fechados em sua casa por causa da pandemia da Covid-19. Isso aconteceu no dia 26 de fevereiro do ano passado, quando empatou por 1 a 1 com o Santo André, pelo Paulistão, mas então para um público bem menor, de 17.401 presentes.

Antes disso, no confronto decisivo diante do Guarani-PAR, o Corinthians se despediu da Libertadores em um jogo no qual chegou a abrir 2 a 0 em apenas 31 minutos, com gols de Luan e Boselli. Porém, no intervalo entre essas bolas nas redes adversárias, Pedrinho foi expulso de maneira infantil, já aos 28.

O meio-campista, que já estava pendurado com um cartão amarelo recebido no início da partida, foi punido com o vermelho ao acertar o rosto de Ángel Benítez em um lance no qual agiu com imprudência. Assim, ele deixou a equipe com um homem a menos, o que acabou pesando no segundo tempo, quando Fernando Fernández marcou, aos 7 minutos, o gol fatal dos visitantes.

Do elenco atual do Corinthians, Cássio, Fagner, Gil, Lucas Piton, Cantillo e Luan participaram daquele duelo contra o Guaraní, no qual o time alvinegro foi comandado pelo técnico Tiago Nunes. Na ocasião, o treinador escalou a seguinte formação: Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Gil e Sidcley; Camacho e Cantillo; Pedrinho, Luan e Vagner Love; Boselli. No decorrer do jogo, ele mandou a campo Piton, Janderson e Gustagol.

Ao todo, somando as quantidades de pagantes e não-pagantes, 40.598 pessoas estiveram no estádio para acompanhar aquela partida contra o Guaraní-PAR na Neo Química Arena, que nesta segunda-feira contará, pela primeira vez neste ano, com 100% de sua capacidade de público liberada aos torcedores corintianos.

Nos dois primeiros duelos do Timão com presença de público neste Brasileirão, ambos com apenas 30% das dependências do estádio abertas para abrigar a Fiel, 10.624 pagantes viram o time dirigido por Sylvinho bater o Bahia por 3 a 1 e 11.892 pessoas pagaram ingressos na vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense.

Retrospecto modesto contra Chape em casa

A partida desta segunda-feira marcará o oitavo confronto do Corinthians com a Chapecoense na Neo Química Arena. E o retrospecto da equipe paulista diante do rival catarinense no local pode ser considerado modesto. Embora invicto contra o oponente em sua casa, o Alvinegro só conseguiu ganhar três dos sete duelos anteriores disputados entre os dois clubes no estádio em São Paulo.

Os únicos triunfos em Itaquera ocorreram na Copa do Brasil de 2018 (1 a 0) e de 2019 (2 a 0), ano em que bateu a rival também no Brasileirão (1 a 0). Antes disso, em outros embates pela principal competição do País, acumulou três empates por 1 a 1, em 2014, 2016 e 2017, e uma igualdade por 0 a 0, em 2018.

Já no retrospecto geral do confronto entre Corinthians e Chapecoense, que conta com um total de 17 jogos, o time paulista obteve 11 vitórias, a equipe de Santa Catarina ganhou duas vezes e houve quatro empates, todos justamente na Neo Química Arena. Neste período, o clube alvinegro marcou 19 gols e levou sete da rival.

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