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Rafinha assume a 13 de Luan no São Paulo e diz que chega para ajudar

Julio Casares e Rafinha seguram a camisa do novo reforço do São Paulo - Reprodução/SPFCTV
Julio Casares e Rafinha seguram a camisa do novo reforço do São Paulo Imagem: Reprodução/SPFCTV

Brunno Carvalho

Do UOL, em São Paulo

17/01/2022 13h20

Rafinha foi apresentado oficialmente hoje (17) pelo São Paulo. Em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, o lateral assumiu a camisa 13, que estava com o volante Luan, e disse chegar ao time do Morumbi para "ajudar". Ele assinou contrato até o fim da temporada.

"Chego para ajudar, como cheguei em todos os clubes, com muita vontade e sede de conquista. Quem escala é o Rogério, quero me dedicar 100% aos treinamentos. São Paulo tem bons laterais. Quem estiver melhor, vai jogar. Chego para ajudar muito", afirmou o jogador.

O experiente lateral de 36 anos chega para assumir a titularidade de uma posição problemática para o São Paulo em 2021. Desde a saída de Daniel Alves, nem Orejuela nem Igor Vinícius conseguiram se firmar. Rogério Ceni e Hernán Crespo chegaram a fazer diversas improvisações na lateral ao longo do Brasileirão.

Questionado sobre a relação com Igor Vinícius, Rafinha elogiou as opções do São Paulo. "A gente sempre procura conversar com os laterais. O que puder ajudar, vou ajudar, para trocar experiências. Espero que possamos fazer um grande ano aqui".

Na entrevista coletiva, Rafinha contou como foi a conversa com Luan, antigo dono da camisa 13. O número acompanha o lateral desde os outros times e foi cedido pelo jovem volante.

"É um garoto que tem um futuro maravilhoso pela frente. É um menino que é torcedor do são Paulo, gosta muito da camisa 13 e ele gentilmente me passou a camisa 13. É um número que eu joguei a vida inteira, sou supersticioso demais, é um número que gosto muito", prosseguiu.

Rafinha foi contratado pelo São Paulo com o fim de seu vínculo com o Grêmio. Ele treina com o elenco tricolor desde a segunda-feira da semana passada.

Confira outras declarações de Rafinha:

Relação com os jovens do elenco

Já sou um jogador experiente. Estou há muito tempo na estrada. Claro que quando a gente chega a um clube como o São Paulo, que eu sou torcedor desde criança, é com o desejo de somar. Por onde passei fiz grandes trabalhos, tem muitos jovens no São Paulo que vieram da base e tem um futuro brilhante. A gente chega para ajudar, sempre motivá-los e nos momentos difíceis encorajá-los.

O que o atraiu no São Paulo?

Quando teve essa possibilidade de vir para o São Paulo, na hora já falei para os meus empresários que estava tudo certo, podia fechar a negociação, porque era um sonho que eu estava realizando. Quando tem um clube da grandeza do São Paulo vindo atrás, jogador não pensa. Qualquer jogador tem vontade de jogar aqui.

Chego para ajudar e realizar um sonho. Sou torcedor desde criança, sempre ganhava presentes de parentes, que tenho família em Suzano, sempre me levavam de presente uma camisa do são Paulo. Todo final de ano me levavam um presente, sempre atualizando a camisa do São Paulo.

O que o Rafinha pode oferecer de diferente para se firmar?

Chegou para ajudar, como cheguei em todos os clubes, com muita vontade e sede de conquista. Quem escala é o Rogério, quero me dedicar 100% aos treinamentos. São Paulo tem bons laterais. Quem estiver melhor, vai jogar. Chego para ajudar muito.

Contato com Rogério Ceni

Jogamos contra, todo são-paulino sabe a história do Rogério aqui. Ser comandado por uma cara que é referência, ídolo do clube, ele sabe da minha qualidade, me conhece. É um prazer estar aqui, trabalhar com ele, todos falam bem do trabalho dele. Espero aprender e retribuir em campo.

Rebaixamento com o Grêmio

Foi um ano diferente da minha carreira. Foi uma situação que passei pela primeira vez, um campeonato inteiro na parte de baixo da tabela. A gente tenta ajudando de qualquer jeito, exagera, me excedia, tomava cartões. A situação incomodava a gente. Ninguém imaginava acontecer no Grêmio. Clube organizado. Foi um pecado. Tenho certeza de que o Grêmio volta, merece. Espero não viver mais. Já sabemos o que fazer pra não acontecer de novo.

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