Vinícius Júnior foi convocado pelo técnico Tite para a seleção brasileira que enfrenta o Equador no dia 27 e o Paraguai no dia 1º de fevereiro pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Qatar. O chamado foi um dia depois de mais uma atuação de destaque do jogador pelo Real Madrid, na vitória sobre o Barcelona na Supercopa da Espanha.
No UOL News Esporte, Milly Lacombe afirma que Vinícius Júnior demonstra em campo uma inteligência rara e que emociona a quem o vê atuar, o que vai além da simples capacidade técnica que o atacante revelado pelo Flamengo tem.
"A gente fala 'talentoso, é craque, manja muito', mas tem uma palavra que a gente não usa e que para mim talvez seja a mais importante, é uma inteligência para jogar bola que é muito bonito de ver, porque não é só uma inteligência cerebral, tem a inteligência cerebral, o corta-luz, é uma coisa, o jogo acontece sem a bola, o futebol é encantado, é mágico, porque tem uma série de coisas acontecendo ao mesmo tempo, a complexidade do presente", diz Milly.
"É muito mais do que a gente consegue ver, porque com o olhar treinado você vê outras camadas, é como se você estivesse míope, alguém te dá óculos e você vê o que está acontecendo em campo. O Vinicius Junior faz isso com a gente. É uma inteligência da mente, é uma inteligência do corpo, é uma inteligência enorme dentro de campo e fora também porque é um tipo de inteligência que é rara", completa.
A jornalista lamenta que quando entra em campo pela seleção comandada por Tite, Vinícius Júnior seja escalado com o intuito de marcar lateral e não para atacar e ir para cima como ele costuma fazer no Real Madrid.
"Aí cai no colo do retranqueiro Tite um ataque fenomenal, que a gente abaixa a cabeça para honrar, para celebrar, e aí o Tite faz eles marcarem os laterais, é realmente para deixar a gente batendo a cabeça na parede, porque é isso, eles são extremamente inteligentes para jogar bola, é uma inteligência que me comove, é emocionante de ver", conclui.
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