Mauro: "City fica mais forte para as decisões finais da Champions League"

Após a Uefa aplicar uma punição que suspendia o Manchester City por dois anos de competições continentais por violar o fair play financeiro, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) derrubou a penalidade e ainda reduziu a multa de 30 milhões de euros para 10 milhões, que o clube terá de pagar ao não considerar conclusivas as provas apresentadas pela entidade. Com isso, sendo vice-campeão inglês, o clube estará na próxima edição da Liga dos Campeões.

No podcast Posse de Bola #41, o jornalista Mauro Cezar Pereira comenta como se deu a questão e a situação em que ficam a Uefa e o Manchester City após o julgamento do TAS, considerando que a equipe pode ganhar força na disputa do título da Champions deste ano, que volta a partir de 7 de agosto, quando os Citizens fazem o segundo jogo das oitavas de final contra o Real Madrid.

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"O City, eu acho que fica mais forte para essas disputas finais, porque o time já está classificado para a Liga dos Campeões, toda aquela boataria de 'o De Bruyne falou que não fica, que vai pensar, será que o Guardiola continua?', por exemplo. O Guardiola, em uma temporada, eu acho que ficaria, duas eu já não sei, duas fora da Champions é demais. Embora vários especialistas acreditavam na redução da pena para um ano, uma temporada, acabou sendo eliminada a punição, só a multa de 10 milhões de euros que não é nenhum problema para o Manchester City. Então, a gente tem agora um cenário em que o fair play financeiro perde um pouco do seu peso e a Uefa sai enfraquecida para o que vai acontecer daqui para a frente", afirma Mauro Cezar (no vídeo acima a partir de 1:03:25).

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"No campo eu acho que isso vai ser muito bom para o Manchester City, os jogadores jogando sabendo: 'podemos ganhar e vamos estar aqui de novo nessa competição na próxima temporada', e não com aquela situação, já pensou levantar o troféu e pensar: 'ano que vem não vai ter'? É muita água no chope e isso apagou. Então, muita coisa deve mudar, e é importante as pessoas entenderem o seguinte: o fair play financeiro não proíbe que você invista em jogadores, a questão é quando você gasta o que não tem ou não justifica de onde vem o dinheiro", completa o jornalista.

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