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Edílson e Robinho custavam R$ 950 mil ao Cruzeiro antes de redução salarial

Robinho e Edilson deixaram o Cruzeiro na tarde de ontem e estão livres no mercado da bola - Bruno Haddad/Cruzeiro
Robinho e Edilson deixaram o Cruzeiro na tarde de ontem e estão livres no mercado da bola Imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

06/06/2020 04h00

Resumo da notícia

  • O Cruzeiro anunciou as rescisões de Edílson e Robinho sob o pretexto de viver grave crise financeira
  • A dupla representava um gasto de R$ 950 mil mensais ao clube antes dos cortes realizados no início do ano
  • Edílson era quem tinha maior remuneração entre os dois atletas. O lateral direito custava R$ 500 mil por mês
  • Robinho tinha vencimentos levemente inferiores ao do companheiro. O meio-campista recebia R$ 450 mil mensais

O Cruzeiro anunciou, ontem (5), as rescisões de Edílson e Robinho sob o pretexto de viver grave crise financeira. A dupla, que precisou aceitar uma drástica redução salarial para seguir na Toca da Raposa II em 2020, representava um gasto de R$ 950 mil mensais ao clube antes dos cortes realizados no início do ano. Eles estão livres no mercado da bola.

Edílson era quem tinha maior remuneração entre os dois atletas. O lateral direito custava R$ 500 mil por mês aos cofres do clube. Robinho tinha vencimentos levemente inferiores ao do companheiro. O meio-campista recebia R$ 450 mil mensais em Belo Horizonte. Durante a gestão de Gilvan de Pinho Tavares, Robinho recebia cerca de R$ 300 mil por mês.

O salário de Edílson era dividido da seguinte forma: R$ 250 mil na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), R$ 150 mil de direito de imagem e R$ 100 mil de acréscimo remuneração.

O pagamento a Robinho continha os mesmos componentes do salário do companheiro de clube: R$ 225 na CLT, R$ 135 mil de direito de imagem e R$ 90 mil de acréscimo remuneração.

Na contratação do lateral direito, ocorrida em janeiro de 2018, ainda houve o parcelamento da comissão de R$ 1,8 milhão em dez vezes à empresa que agencia a sua carreira.

No início do ano, após a renúncia de Wagner Pires de Sá à presidência, o Núcleo Dirigente Transitório, grupo de empresários que assumiu o clube, reduziu os salários de jogadores e estipulou um teto de R$ 150 mil mensais para os atletas. A dupla precisou concordar com a redução salarial em 2020.

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