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Flamengo deu chapéu no Corinthians com Michael? Blogueiros opinam

Do UOL, em Santos (SP

12/01/2020 04h00

O Flamengo acertou na última sexta-feira (10) a contratação do atacante Michael, destaque do Goiás. O acerto aconteceu dias após o Corinthians anunciar que desistiu da negociação, inclusive lamentando a forma como o clube esmeraldino tratou todo o processo, numa das novelas mais longas deste mercado da bola.

Diante da maneira que as negociações caminharam, dá para dizer que o Flamengo deu um chapéu no Corinthians? Como caracterizar o que é um chapéu no mundo do futebol? Fizemos essas perguntas aos blogueiros do UOL Esporte. Veja o que disseram:

ANDRÉ ROCHA

Acho que é algo que vale apenas para a gozação entre torcedores. Porque é um negócio, essencialmente. E pesa muito a vontade do jogador. Por isso acho que não é "chapéu" do Flamengo sobre o Corinthians na contratação do Michael. Assim como no início de 2013 era mais fácil um jogador preferir uma oferta do clube paulista à dos rubro-negros, o cenário inverso agora se apresenta. Circunstância do mercado.

Leia o blog do André Rocha.

BENJA

Chapéu é quem paga mais, só isso! Se jogar bola será chapéu para o Flamengo, se não jogar será chapéu para o Corinthians, mas essa chapelaria é só para o torcedor...

Leia o Blog do Benja.

BOLÍVIA

Quando um clube se vê muito próximo de acertar e aí chega outro com mais bala e leva, chamam de chapéu. Quando o Dudu esteve próximo do Corinthians e o Palmeiras acabou contratando, configurou-se o chapéu porque o investimento valeu a pena. Vamos ver se com Michael no Flamengo acontece a mesma coisa.

Leia o Blog do Bolívia.

JUCA KFOURI

Chapelaço! E o Flamengo dará chapéu em quem quiser nos próximos tempos.

Leia o blog do Juca.

MARCEL RIZZO

Vejo algo como se um time estivesse fechado com jogador e clube vendedor, apalavrado, vem outro oferece mais e leva. Mas nesse caso vejo mais como falta de ética do vendedor e até do atleta do que uma estratégia genial daquele que levou vantagem ou falha na negociação do que ficou sobrando. Se há disputa, não existe chapéu.

Michael talvez tenha sido o jogador que mais tenha despertado interesse de clubes nesse início de 2020. Não vejo como chapéu, até porque o Corinthians nunca esteve apalavrado com atleta ou Goiás. Foi uma disputa de ofertas.

Leia o blog do Marcel Rizzo.

MENON

Nunca entendi muito a questão do chapéu. É algo que não me interessa, uma faceta de futebol que eu não abordo. O Flamengo passou a ser o sonho de consumo de todos os jogadores. Dificilmente um clube vencerá o campeão brasileiro em uma dividida. É chapéu? Não sei.

Leia o blog do Menon.

PVC

Não. Chapéu não é isso. A expressão chapéu ficou muito forte em 2015, porque o Palmeiras estava absolutamente silencioso e só se dizia que Corinthians e São Paulo contratariam Dudu. Do nada, apareceu o Palmeiras. Neste caso, o Corinthians foi o primeiro a fazer a proposta, mas podiam aparecer outros. Como apareceram.

Leia o blog do PVC.