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Sucesso do Fla se repete na base, e diretoria discute promoção de garotos

Equipe Sub-20 do Flamengo celebra o título do Campeonato Brasileiro Sub-20 - Marcelo Cortes/Flamengo
Equipe Sub-20 do Flamengo celebra o título do Campeonato Brasileiro Sub-20 Imagem: Marcelo Cortes/Flamengo

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

03/12/2019 04h00

Em uma temporada de conquistas no futebol profissional, o Flamengo teve sucesso também nas categorias de base e conversas visando a próxima temporada já foram iniciadas, com alguns nomes de jovens jogadores sendo analisados para compor o elenco do técnico Jorge Jesus em 2020.

O Rubro-Negro fez a 'tríplice coroa' do Campeonato Brasileiro, conquistando com o time principal, o sub-17 e o sub-20. Está última, em final que aconteceu no último domingo, contra o Palmeiras, o que rendeu zoações nas redes sociais.

Desta forma, dirigentes já realizaram reuniões e traçam o planejamento para que alguns jovens possam ser promovidos em breve. Há uma ideia inicial de se preencher lacunas no elenco para que se forme uma "linha de sucessão".

Com o Flamengo passando por uma boa fase financeira, o clube tem todas as condições de ir ao mercado na próxima janela, o que faz com que a exigência para integrar o elenco profissional seja maior. Mas a intenção é buscar fora apenas nos casos em que não se enxergue o perfil na base.

Neste ano, o Flamengo investiu e contratou os zagueiros Rodrigo Caio e Pablo Marí, os laterais Rafinha e Filipe Luis, os meias Gerson e Arrascaeta e os atacantes Bruno Henrique, Gabigol.

Joia com chance no profissional

Em 2019, o jovem Reinier, de apenas 17 anos e tido como uma das joias do Flamengo, teve chances sob o comando de Jorge Jesus. O meia se tornou substituto de Arrascaeta e caiu nas graças da torcida.

Recentemente, o Flamengo anunciou a renovação de contrato com Reinier e o novo vínculo vai até outubro de 2024. O nome do meia já esteve especulado em alguns clubes europeus.

Por Reinier, inclusive, o Rubro-Negro teve um desgaste com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Julgando que o jogador seria importante para o elenco, que já havia perdido alguns nomes por conta de convocações do Brasil e de seleções estrangeiras, a diretoria não liberou para a Copa do Mundo sub-17.

Base como parte da engrenagem

Os cofres cheios do Flamengo também têm a base como parte do trabalho. Nas temporadas de 2017 e 2018 o clube realizou duas boas vendas, o que fez com que entrasse recursos.

Primeiramente, o atacante Vinicius Júnior foi negociado com o Real Madrid, da Espanha, por cerca de R$ 164 milhões, segundo cotação da época. No ano seguinte, o meia Lucas Paquetá foi para o Milan, da Itália, em transação que envolveu R$ 150 milhões, ficando com R$ 100 milhões.

Neste ano, não houve a necessidade de uma tratativa com o mesmo volume de outrora, mas o zagueiro Léo Duarte se tornou companheiro de Paquetá, em negociação de aproximadamente R$ 46 milhões.