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Ronaldo Fenômeno defende final única e alerta Gabigol antes de decisão

Ronaldo, em seu escritório na sede do Valladolid - Laura Leon/The New York Times
Ronaldo, em seu escritório na sede do Valladolid Imagem: Laura Leon/The New York Times

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/11/2019 20h07

A edição de hoje (21) do Expediente Futebol contou com a participação de Ronaldo Fenômeno para comentar a final da Copa Libertadores da América entre Flamengo e River Plate-ARG. O ex-atacante falou de sua relação com o Flamengo como torcedor, demonstrou preocupação com o aspecto emocional de Gabigol e defendeu a final disputada em partida única.

Ronaldo contou que torceu para o Flamengo durante toda a sua infância e nunca deixou de ter um carinho especial pelo time. O Fenômeno, que também tem uma relação especial com o Corinthians, time que defendeu no fim da carreira, explicou que ama os dois clubes da mesma maneira.

" O Flamengo vem em um ano espetacular, mas final é diferente. Esperamos que o Flamengo mantenha o jeito de jogar, mas é um jogo diferente. Obviamente, estarei na torcida para o Flamengo ser campeão. Nasci flamenguista e cresci flamenguista. [...] Nunca deixei de ser flamenguista. Sempre amei o Flamengo. Depois veio uma relação maravilhosa com o Corinthians. Tenho quatro filhos. Como vou diferenciar o amor por eles? Eu amo igual", disse.

O ex-jogador falou sobre a dupla de ataque do Flamengo, formada por Bruno Henrique e Gabigol, e deixou um alerta para o segundo. Ronaldo entende que Gabigol será alvo de provocação por parte dos jogadores do River Plate.

"Bruno Henrique e o Gabigol têm muita qualidade e estão com nível de confiança elevadíssimo. Minha preocupação é o lado emocional do Gabigol, ele vem levando muitos cartões. Vai receber catimba do início ao fim dos argentinos. É um risco durante do jogo. Precisa estar equilibrado para não cair na armadilha", opinou.

Questionado sobre a decisão em jogo único, o Fenômeno se posicionou a favor da novidade. Ronaldo listou algumas vantagens que ele enxerga no jogo único e acredita que em pouco tempo os sul-americanos devem se acostumar com o formato.

"Acho que é questão de costume. Agora pode parecer ruim porque o Flamengo está na final e não vai ter a chance de jogar no Maracanã, mas é o melhor formato. Estamos acostumados assim aqui na Europa e funciona muito bem, até para promover outros países, cidades. Daqui a pouco, nem vão lembrar que era em dois jogos. É uma experiência: a viagem, a hospedagem, o turismo, a comunidade do futebol reunida, o clima de Copa do Mundo, o entretenimento, a gastronomia", completou.