Com Marcão, Flu alcança dois jogos sem tomar gol pela 1ª vez no Brasileirão
Resumo da notícia
- Desde abril o Fluminense não ficava dois jogos sem sofrer gols
- Defesa sofreu com muitas lesões e problemas no gol até a chegada de Muriel
- Muriel esteve no gol em quatro dos cinco jogos em que o Flu não foi vazado no Brasileirão
- Marcão modificou treinos de recomposição defensiva e bola aérea
- Tricolor completou maior sequência invicta no Brasileiro e não perdeu nos últimos quatro jogos
O empate sem gols com o Cruzeiro não foi importante apenas pelo ponto conquistado pelo Fluminense fora de casa no Campeonato Brasileiro. A equipe, que manteve a diferença de cinco pontos para o rival direto na luta contra o rebaixamento, também teve outro motivo para comemorar: foi a primeira vez na competição que o Tricolor completou dois jogos seguidos sem ser vazado, após bater o Botafogo por 1 a 0 na rodada anterior.
Seja com Fernando Diniz ou Oswaldo de Oliveira, o Flu não havia conseguido completar a marca no Brasileirão até aqui. O fato é relevante, já que, consideradas as duas partidas, são apenas cinco os jogos em que o time não sofreu gols - quatro com Muriel no gol.
Além do melhor desempenho defensivo, o Fluminense também chegou à melhor sequência invicta na competição, sem perder a quatro jogos, com duas vitórias e dois empates. Depois de completar o primeiro turno como a segunda pior defesa da competição, o Tricolor ostenta agora a quinta pior marca, com 34 gols sofridos, que apesar de inglória, mostra a evolução do sistema defensivo.
Esta também é apenas a terceira vez em toda a temporada que o Fluminense consegue dois jogos sem sofrer gols. A última foi em abril, quando bateu Luverdense e Santa Cruz, em sequência, pela Copa do Brasil. Antes, havia "passado ileso" em jogos seguidos apenas contra Bangu e Antofagasta, durante o Carioca e a primeira fase da Copa Sul-Americana.
Em 2019, a equipe sofreu não só com problemas na posição de goleiro, aparentemente resolvidos por Muriel, mas também com muitas lesões. Em toda a defesa, apenas Nino, que chegou em fevereiro, Igor Julião e Caio Henrique não se lesionaram até aqui.
Titulares no começo da temporada, Gilberto, Digão, Matheus Ferraz e Mascarenhas ficaram de fora por contusão. Os dois últimos precisaram operar o joelho. No caso do lateral-esquerdo, duas vezes, além de ter contraído caxumba, assim como Frazan, reserva imediato da zaga. Outra opção no setor, Léo Santos também passou por artroscopia e acabou devolvido ao Corinthians.
Além disso, o sistema de jogo implementado por Diniz e resgatado por Marcão ajudou bastante no alto número de gols sofridos: apesar de reter a bola, o Tricolor sempre mostrou problemas de recomposição. Com a efetivação do auxiliar permanente, entretanto, o panorama mudou.
"O jogo não encaixou ofensivamente da maneira que queríamos. O que não podíamos era sairmos daqui derrotados. A equipe se entregou ao máximo. É o quarto jogo sem derrota, segundo sem tomar gol", comentou o treinador, na coletiva após o jogo.
Focado no treinamento sem a bola, o técnico viu a equipe responder positivamente contra Botafogo e Cruzeiro. Outra mudança de treinamento mostra diferença: a bola aérea, ponto fraco do time na temporada. Ao enfrentar o Alvinegro, forte no quesito, o Flu mostrou bom desempenho, repetido contra o time mineiro, que cruzou 23 bolas na área tricolor e só obteve êxito em quatro, contando o gol de Fred, anulado pelo árbitro de vídeo.
Com 26 pontos, o Fluminense é o 15º colocado do Campeonato Brasileiro, e segue com três pontos de diferença para a zona do rebaixamento. O "alívio" conquistado por Marcão, que ainda está invicto no comando do Tricolor, será posto a prova contra o Bahia, no sábado (12), às 19h, no Maracanã.
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