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Atlético-MG vê pressão maior no Brasileiro mesmo avançando na Sul-Americana

Jogadores comemoram gol do Atlético-MG contra o La Equidad; clube está nas semifinais da Sul-Americana - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Jogadores comemoram gol do Atlético-MG contra o La Equidad; clube está nas semifinais da Sul-Americana Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

28/08/2019 12h00

O Atlético-MG está na semifinal da Copa Sul-Americana e segue na briga pelo título. O momento no torneio continental, porém, não é o suficiente para Rodrigo Santana. O técnico vê a pressão por bons resultados crescer no Campeonato Brasileiro e cobra uma boa atuação nos próximos jogos da equipe.

Depois de garantir vaga nas semifinais da Sul-Americana com vitória por 3 a 1 sobre o La Equidad, o time já pensa no Corinthians, adversário de domingo em jogo válido pela 17ª rodada do Brasileirão. A partida será realizada na Arena Corinthians.

"Viramos a chave, voltamos para a competição nacional. É um adversário duríssimo [Corinthians], contra um excelente treinador [Fábio Carille]. A gente precisa reagir fora, temos mais duas pedreiras fora de casa, e a gente precisa reagir fora de casa", disse Rodrigo.

A preocupação do técnico tem explicação. O Galo tropeçou em três dos últimos cinco jogos disputados no torneio nacional. Foram duas derrotas, para Athletico-PR e Bahia, e um empate, com o Goiás.

A sequência negativa tirou o time da quarta posição e o deixou em sexto, com 27 pontos, dois a menos que o São Paulo, último do atual G-4. A equipe ainda está a seis pontos do líder Flamengo.

A queda de rendimento pode ser explicada pela rodagem do elenco. Em todos os tropeços recentes do Brasileiro, o que inclui o empate com o Fortaleza no Horto, o técnico poupou alguns jogadores.

Após a derrota para o Bahia, a primeira no Independência em 2019, Rodrigo Santana teve que responder perguntas sobre as alterações recorrentes na equipe.

"Eles [fisiologistas do clube] deixam bem claro os prós e os contras. A decisão é nossa, da comissão técnica. É um risco grande de entrar aqui, sentir algo, e amanhã já é a viagem. É um risco muito grande, lá tem altitude ainda. Eu, como responsável, chamei e falei: 'vamos arriscar, vamos com a equipe alternativa'. É uma decisão minha", declarou o comandante, na ocasião.

"Vejo como um risco calculado [poupar os titulares]. A gente sabe que, quando um grupo de atletas vai fazer um jogo, um dia antes, eles treinam menos, descansam mais. Com o jogo na terça-feira, os titulares que vão jogar na Colômbia treinaram. A gente precisa dar sequência e ritmo aos jogadores. Se não tiver ritmo quando for utilizado, pode ser prejudicial. Todo nosso departamento decidiu que a gente iria poupar nesse jogo [contra o Bahia]", completou.

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