Lesão rara de Jailson e idade de Prass aceleram Weverton no Palmeiras
O Palmeiras resolveu acelerar o acordo por Weverton por não ter certeza das condições físicas de seus goleiros. Esse foi o diagnóstico da diretoria palmeirense que determinou o investimento de R$ 2 milhões na contratação do atleta do Atlético-PR que estava a cinco meses do fim de seu contrato.
Jailson teve uma lesão rara na região do quadril que não tem um tratamento que seja 100% efetivo e depende do andamento do dia a dia. Depois de ficar em tratamento intensivo, o goleiro nunca mais conseguiu treinar no mesmo ritmo de seus companheiros.
Na época, o Palmeiras consultou até mesmo médicos da NFL para uma segunda opinião. Nem mesmo uma operação garante que o atleta voltará a ter condições de suportar uma temporada inteira, segundo a análise da diretoria palmeirense. O departamento médico ainda alertou que ele tem tendência a ter mais lesões do mesmo tipo em outros tendões. Em 2015, ele já tinha tido um prolema parecido.
Além disso, Fernando Prass vem de duas lesões recentes no mesmo cotovelo e se aproxima dos 40 anos. Por isso, renovou apenas por um ano com a equipe alviverde, embora tenha vontade de atuar por mais tempo como jogador.
Nas últimas duas vezes em que ele precisou ser afastado, o Palmeiras sofreu com a substituição em 2014 e quase voltou a ser rebaixado. Em 2016, sofreu com Vagner e encontrou a solução justamente em Jailson.
Além dos dois, o time paulista tem apenas dois goleiros jovens: Daniel Fuzatto e Vinicius Silvestre. Esse último, aliás, deve ser emprestado para a Ponte Preta.
O Palmeiras pagará os R$ 2 milhões ao Atlético-PR em dez parcelas a partir de março de 2018 e assinará um contrato de cinco anos com o goleiro. A primeira pedida atleticana havia sido o empréstimo de Raphael Veiga. A segunda era de R$ 3 milhões.
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