São Paulo joga bem e vence Barcelona-EQU em estreia iluminada de Zubeldía

Já com carimbo do estreante Luis Zubeldía, o São Paulo mostrou autoridade, superou o Barcelona-EQU por 2 a 0 e deu um largo passo rumo às oitavas de final da Libertadores. Calleri e Alisson marcaram os gols da partida, disputada na noite desta quinta-feira (25) em Guayaquil.

Com o resultado, a equipe brasileira chegou aos 6 pontos e se manteve na caça ao líder Talleres, que também venceu hoje e chegou aos 7 pontos no Grupo B. Os equatorianos, por outro lado, estacionaram nos 2 pontos, um à frente do Cobresal.

O Tricolor faz dois dos três jogos restantes da atual fase do torneio no MorumBis: apenas o duelo contra o lanterna da chave será disputado no Chile.

São Paulo e Barcelona voltam a jogar pela Libertadores no dia 8 de maio. O Tricolor encara justamente o Cobresal fora de casa, enquanto os equatorianos medem forças com o Talleres na Argentina.

Como foi o jogo

O 1° tempo foi dividido em duas partes: a primeira teve um amasso do São Paulo, que abriu o placar com Calleri após lindo cruzamento de Ferreirinha. Na segunda metade, no entanto, os donos da casa responderam e chegaram a assustar — apostando, no entanto, majoritariamente em bolas paradas.

Na etapa final, a superioridade brasileira se refletiu dentro das quatro linhas: Alisson devolveu o veneno equatoriano e ampliou após cobrança de escanteio, e o time de Zubeldía, mesmo contando com duas boas defesas de Rafael, controlou o adversário até o apito final.

Gols e destaques

Pressão alta, bronca e cartão a estreante. Sem a linha de três zagueiros e com Luciano abastecendo o trio ofensivo, o São Paulo iniciou a partida pressionando os mandantes, que tiveram bastante dificuldade na saída de bola e, basicamente, correram atrás do adversário até os 15 minutos. Em meio ao domínio brasileiro, o estreante Zubeldía tomou bronca do árbitro Juan Benítez por pedir uma falta em Ferreirinha e, pouco depois, acabou amarelado por nova reclamação.

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Cruza no Calleri que é gol. Incomodando o Barcelona, os visitantes foram recompensados aos 16 minutos em uma jogada construída pelos três atacantes: André Silva, ainda no campo de defesa, recebeu de costas, girou e deu lindo lançamento para Ferreirinha, que dominou na ponta esquerda e caprichou no cruzamento. Resultado? Calleri, nas costas de Sosa, cabeceou com estilo e balançou as redes: 1 a 0.

Calleri comemora gol em Barcelona-EQU x São Paulo, jogo da Libertadores
Calleri comemora gol em Barcelona-EQU x São Paulo, jogo da Libertadores Imagem: Franklin Jacome/Getty Images

Barcelona acorda (e assusta). Até então atordoado pelo adversário, o time equatoriano reagiu — principalmente na bola parada. Foi logo depois de um escanteio, por exemplo, que Rojas aproveitou lançamento da direita, se antecipou a Igor Vinícius e viu seu chute ser desviado. Diante da pressão, Pablo Maia por pouco não cometeu pênalti, e Rafael precisou trabalhar em chute de Gaibor pouco antes de Oyola errar o alvo.

Calleri no quase, e Rojas barrado por Rafael. O São Paulo voltou do intervalo mais aceso e, por pouco, não ampliou a vantagem ainda no 1° minuto do 2° tempo: Luciano infiltrou em diagonal, recebeu de Ferreirinha e cruzou para Calleri, que não alcançou a bola por pouco. Logo depois, os mandantes assustaram em sequência com Rojas: em duas oportunidades no mesmo minuto, ele teve espaço diante da marcação de Igor Vinicius e obrigou Rafael a fazer duas lindas defesas e salvar o time de Zubeldía.

Clima esquenta. Os lances enervaram os ânimos dos atletas, que deram trabalho a Juan Benítez depois de uma etapa inicial consideravelmente tranquila. Primeiro, houve um princípio de confusão dentro da área são-paulina, e depois Pablo Maia reclamou de um possível soco na nuca de Damián Díaz após um corte do volante. Nenhum cartão foi aplicado.

Ferreirinha em ação durante Barcelona-EQU x São Paulo, partida da Libertadores
Ferreirinha em ação durante Barcelona-EQU x São Paulo, partida da Libertadores Imagem: Franklin Jacome/Getty Images
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Ferreirinha fora. O ponta precisou deixar o gramado aos 13 minutos, logo após uma arrancada pela esquerda que acabou com a defesa rival se sobressaindo, com dores na perna. Ferreirinha deu lugar a Michel Araújo, enquanto Germán Corengía fez duas trocas na equipe de Guayaquil.

Alisson, oportunista, aumenta. O São Paulo aumentou a vantagem justamente na principal arma do rival no 1° tempo: a bola parada. Após cobrança de escanteio, a zaga afastou mal, Burrai deu um soco na bola e viu a bola cair nos pés de Alisson. Ágil, o meio-campista deu um tapa na bola com a perna esquerda, se desvencilhou da marcação e ficou com o gol praticamente aberto: 2 a 0.

Pablo Maia e Alisson comemoram 2° gol do São Paulo sobre o Barcelona-EQU
Pablo Maia e Alisson comemoram 2° gol do São Paulo sobre o Barcelona-EQU Imagem: Franklin Jacome/Getty Images

Zubeldía refaz trio na zaga. O gol serviu para o técnico argentino retomar o sistema adotado nas últimas partidas do Tricolor: Diego Costa substituiu André Silva e, ao lado de Arboleda e Alan Franco, formou uma defesa com três zagueiros — Galoppo também foi acionado e entrou na vaga de Luciano. Ainda deu tempo de Juan e Nestor entrarem em campo antes do apito final.

Memes do São Paulo

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FICHA TÉCNICA
BARCELONA-EQU 0 x 2 SÃO PAULO

Data e horário: 25 de abril de 2024, às 21h (de Brasília)
Competição: 3ª rodada do Grupo B da Libertadores
Local: Estádio Monumental de Guayaquil (Equador)
Árbitro: Juan Benítez (PAR)
Assistentes: Eduardo Cardozo (PAR) e Julio Aranda (PAR)
VAR: Derlis Lopez (PAR)
Cartões amarelos: Vargas (BAR); Luis Zubeldía (SPO)
Cartões vermelhos: não houve
Gols: Calleri (SPO), aos 16 min do 1° tempo; Alisson (SPO), aos 18 min do 2° tempo

BARCELONA: Burrai; Vargas; Nicolás Ramírez, Sosa e Aníbal Chalá; Gaibor (Leonai Souza), Trindade, Oyola (Corozo), Damián Díaz (Cortez) e Rojas (Reasco); Obando (Preciado). Técnico: Germán Corengía

SÃO PAULO: Rafael; Igor Vinícius (Nestor), Arboleda, Alan Franco e Welington; Pablo Maia, Alisson e Luciano (Galoppo); Ferreirinha (Michel Araújo), André Silva (Diego Costa) e Calleri (Juan). Técnico: Luis Zubeldía

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