Secretária-geral da Fifa mostra apoio a mulheres vítimas de assédio na Copa
A primeira mulher a assumir um cargo de comando da Fifa, Fatma Samoura, saiu em defesa das mulheres que foram vítimas de assédio e de outras formas de desrespeito durante a Copa do Mundo na Rússia. Nesta quarta-feira (27), ela foi ao Twitter para se posicionar.
Mulheres relatam assédios e abusos no país da Copa
Torcedor tenta beijar repórter da Globo antes de entrada ao vivo
"A Copa do Mundo é uma celebração e um festival de futebol, mas também um momento único para construir pontes entre pessoas de diferentes gêneros e etnias. Vamos tratar uns aos outros com respeito. Muitas mulheres estão na Rússia para realizar suas tarefas de maneira profissional e é importante que as respeitemos e trabalhemos com elas", postou.
O posicionamento de Samoura vem depois de reiterados casos de assédio contra mulheres na Copa do Mundo. Ao menos dois deles contra mulheres que estavam realizando cobertura jornalística e que foram atacadas por homens, sendo uma delas a brasileira Julia Guimarães, da TV Globo.
Antes dela, a colombiana Julieth Theran, que trabalha para uma agência de notícias alemã, foi agarrada por um torcedor russo, que além de lhe dar um beijo, ainda colocou a mão sobre seu seio.
A mensagem de Samoura, porém, também fala em "construir pontes entre pessoas de diferentes gêneros e etnias", num momento em que uma das principais discussões em torno da Copa do Mundo é a rixa entre sérvios e suíços de origem kosovar/albanesa, depois de dois jogadores da Suíça comemorarem seus gols fazendo um símbolo que remete à Albânia. Ao mesmo tempo, nas arquibancadas, torcedores da Sérvia usavam camisetas homenageando um líder sérvio condenado por genocídio.
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