"Sem querer", Kane rouba artilharia da Copa e ameaça marca de Ronaldo
Durou só um dia o empate entre Cristiano Ronaldo e Romelu Lukaku na artilharia da Copa do Mundo. Neste domingo, Harry Kane contou com uma dose de sorte para disparar como o principal artilheiro do Mundial na Rússia. O centroavante foi às redes três vezes e liderou a goleada da Inglaterra por 6 a 1 sobre o Panamá.
Copa-2018: Assista aos gols de Inglaterra 6 x 1 Panamá
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Kane agora soma cinco gols, um a mais do que os concorrentes de Portugal e Bélgica. O curioso é que ele seria substituído já com dois tentos quando um chute de fora da área de Loftus-Cheek desviou em seu calcanhar e matou o goleiro panamenho Penedo. A Fifa imediatamente registrou o gol para o camisa 9, que chegou a esse número com 162 minutos e duas partidas na Copa.
Assim, o inglês fica perto de derrubar uma marca histórica. Desde o Mundial de 1974, na Alemanha, apenas um artilheiro terminou a competição com mais de seis gols. Foi o brasileiro Ronaldo, que balançou as redes oito vezes na campanha do pentacampeonato em 2002, disputada na Coreia do Sul e no Japão.
Em 2014, no Brasil, o colombiano James Rodríguez se aproximou do feito ao fazer seis gols, mas caiu nas quartas de final e perdeu a chance de fazer mais duas partidas para derrubar o tabu. Kane agora já tem mais dois jogos garantidos. O de encerramento do Grupo G será contra a Bélgica, na próxima quinta-feira. Depois, tem ao menos as oitavas de final.
Com cinco gols, Kane já iguala o desempenho de Neymar e Lionel Messi. A diferença está no tempo necessário para isso. O argentino tem 17 confrontos de Copa, enquanto o brasileiro tem sete. Kane também se tornou o segundo maior artilheiro inglês nos Mundiais, atrás apenas do ídolo Gary Lineker, que fez dez tentos nas edições de 1986 - quando foi o máximo goleador - e 1990.
Outro feito alcançado pelo camisa 9 da Inglaterra está na velocidade para passar de quatro gols em uma Copa. Ele se junta a Sandor Kocsis e Just Fontaine, que com dois jogos já somavam sete e cinco gols, respectivamente. O primeiro fez isso em 1954, pela Hungria. O segundo, pela França, em 1958.
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